Entre vários assuntos, os actores falaram de "Harry Potter e os Talismãs", o filme dividido em duas partes que esta a ser produzido em que Evanna e os Gémeos Phelps também já estão confirmados.
Em baixo, podem ver as entrevistas na íntegra:
Entrevista a Evanna Lynch
- Como foi sua experiência ao incorporar-se ao elenco?
- Quando cheguei aos sets de filmagem, todos os que estavam ali eram meus ídolos. Os filmes já faziam muito sucesso. Sentia que estava com os melhores dos melhores. Haver tido a oportunidade de conhecer o Daniel Radcliffe para mim era o melhor, e demorei muito para me ver como parte do elenco; me sentia uma fã mesmo. As palavras não saíam quando eu estava com eles, e isso não podia ser natural. Sentia que tinha que mostrar a todos eles que valia. Eu era uma fã, e de repente tinha que actuar como se eu estivesse ali desde o princípio. Mas as coisas aconteceram muito facilmente; todos foram tão amáveis comigo e adaptei-me sem muitas dificuldades.
- O que você tem em comum com Luna Lovegood?
- Nós duas temos a mente aberta, e gostamos de elaborar nossa própria opinião sobre as coisas sem que ninguém nos influencie. E o que nos separa é que eu tenho os pés no chão. Nunca diria que sou ela porque isso significaria deixar de crescer. Não creio que ela esteja num mundo de fantasia, e sim no seu próprio mundo (onde deveríamos estar todos).
- Luna e Harry, com suas diferenças, têm uma conexão especial…
- Dá a impressão que Luna está louca, mas ela tem uma boa intuição e vê as coisas de um ponto de vista objetivo. Harry precisa dela pois está extremamente distraído pelo mundo, e ele vê que para a Luna não importa que ele seja o eleito. Luna é muito sincera, e aponta ao Harry clarividência.
- Se você pudesse fazer uma poção, qual seria?
- Definitivamente seria a Felix Felicis; encontrar a felicidade sem que ninguém possa deprimir-te. Essa sensação encanta-me, quando acreditam em você. É como quando o Ron acredita que bebeu a poção. Talvez não haja nada na poção e o segredo pode ser que ela te dá segurança para você fazer o que quiser.
- Há rumores de que Rhys Iffans pode encarnar o pai de Luna, Xenophilius, nas próximas filmagens…
- Ele é brilhante. Eu também desafiei o meu próprio pai para que ele se apresentasse ao casting, porque até que ele se parece com o Xenophilius, mas não creio que ele saberia actuar nas telas simplesmente como Iffans. Rhys é perfeito, é muito doce. Ele estava rondando um dia desses para as próximas tomadas e eu me encontrava no set para os ensaios. Não temos muitas cenas juntos, então, não nos vêmos com frequência. Quando ele me viu, veio com o seu roupão e seu cabelo de maluco, me abraçou e disse: “Senti saudades de você”. Ele é encantador.
Entrevista ao gémeos Phelps
- Vocês leram os sete livros por trabalho ou por prazer?
- Oliver Phelps: Pelas duas razões. Quando começámos a filmar, eu já havia lido os três primeiros. (…) Líamos os livros a medida que eles iam saindo, tanto por gostar como para conhecer melhor os personagens.
- Vocês se consideram fãs de Potter?
- Oliver Phelps: Sim, somos fiéis seguidores da saga. A história é fantástica e o fio argumentativo roça a genialidade. Mesmo que não estivéssemos na equipa, leríamos os sete livros e seguiríamos a saga nos cinemas.
- Depois dos seis filmes, vocês se sentem cómodos nas filmagens ou continuam nervosos na presença de Michael Gambon e Alan Rickman, por exemplo?
- James Phelps: Depois de tanto tempo, a verdade é que estamos mais cómodos. O primeiro dia em que eu os vi, estava absolutamente nervoso, não podia acreditar. Mas agora vejo isso como algo natural. Depois de nove anos, acostumamo-nos e sentimo-nos cómodos com o set. Cheguei a um ponto em que não sinto que estou trabalhando; há um clima tão bom entre todos que isso mais parece um jogo. Passamos o tempo muito bem e somos bons amigos.
- Com qual diretor vocês se sentiram mais a vontade?
- Oliver Phelps: Com todos nós tivemos um bom feeling; cada um tinha suas peculiaridades e colaboraram com coisas novas. Chris Columbus apostou de maneira firme nos personagens dos gêmeos desde o primeiro filme. Nosso papel tinha uma profundidade maior com ele.
- O que vocês têm em comum com os personagens que representam?
- Oliver Phelps: Os gêmeos adoram fazer as pessoas tontas e arrancar-lhes um sorriso. O meu personagem, George, é muito gozador. Não existe maldade nele, e sim travessuras… Suponho que deles temos o espírito de brincalhões.
- Já fizeram alguma maldade por trás das câmeras?
- James Phelps: Fizemos uma rapariga da maquilhagem acreditar que havia sido multada. Pegamos o número de registro de seu carro, averiguamos onde havia estado no dia em que supostamente lhe haviam multado (para que não descobrisse a “partida”). A “multa” era de 1.600 € e, quando descobriu que estávamos a brincar, nós tememos pela nossa aparência no set (Risos).
- São conscientes do êxito da série?
- Oliver Phelps: Sabíamos que a saga ia ter êxito, mas nunca imaginamos que ia ser tão grande. Porém, não sou consciente das dimensões que tudo isso tomou. É difícil de ver quando você está tão perto do projecto, quando está dentro dele. E quando estamos de promoção noutros países, damos-nos conta da envergadura. E se a isso adicionamos o facto da popularidade não ter decaído, e sim aumentado… Normalmente, pensaria que no sexto filme o público já estaria farto. Mas é tudo ao contrário. Harry Potter não deixa de crescer, e creio que é tanto pelos livros como pelos filmes.
- Se vocês pudessem fazer feitiços na vida real, quais seriam?
- James Phelps: Bom, mais do que um feitiço, eu gostaria de ter uma Nimbus 2000 para não ter que esperar nos aeroportos, poder ir de um lado para o outro numa vassoura voadora. Não é que eu tenha medo de voar em aviões, mas é que simplesmente odeio esperar em aeroportos! Até evitaria o trânsito!
- Oliver Phelps: Eu gosto muito do futebol, e um dos poderes que eu utilizaria seria poder controlar a bola com um dedo, para que a equipe contrária a minha favorita não conseguisse marcar um golo. Seria um poder divertido.
- Podem adiantar algo do grande final cinematográfico da saga?
- James Phelps: Ainda não li o guião, mas pelo que parece o filme se ajusta muito ao livro. Vamos começar a filmar dentro de alguns dias. Temos que tingir o cabelo de cor de gengibre daqui a dois dias.
- Não ficam tristes porque vai acabar?
- Oliver Phelps: Sim. Parece que foi na semana passada quando assistimos ao primeiro casting… Trato de não pensar muito nisso; quando a gente vai se dando conta de que algo se acaba, a tristeza faz com que se passe um pouco de tudo em nossa cabeça. Quero que os dois últimos filmes sejam os melhores, e serão. Quero dar tudo de mim para isso.
Fonte: PotterNews
ACTUALIZADO
Na mesma entrevista, também foram disponibilizadas duas novas fotografias de Evanna e dos Gémeos Phelps:
|Fotografia de Evanna: AQUI
|Fotografias dos Gémeos Phelps: AQUI
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