MAIS TRÊS CRÍTICAS A PM!

Publicada por Anne, Sally and Katie sábado, 11 de julho de 2009
Surgiram mais três críticas a "Harry Potter e o Príncipe Misterioso"! As três críticas são bastante positivas que concordam no facto de apesar do guião ser diferente ao do livro, o filme não irá desapontar-nos devido à forma como foi trabalhado!
Em baixo, podem ler todas as críticas na íntegra:

Crítica do Cine Pop

"A franquia ‘Harry Potter’ está a tornar-se cada vez mais interessante nos cinemas. A linha mais adulta e inteligente iniciada com ‘Prisioneiro de Azkaban’ foi tomando força, e ‘O Príncipe Misterioso’ é o filme mais sombrio até aqui. O director David Yates conseguiu transformar o quinto filme da franquia, ‘Harry Potter e a Ordem da Fénix’, numa sessão divertida. O livro, considerado por muitos fãs como chato, transformou-se num óptimo filme. Sendo assim, ele teve mais liberdade em adaptar ‘Harry Potter e o Príncipe Misterioso’ à sua maneira.
Como todas as adaptações, ‘Harry Potter e o Príncipe Misterioso’ não irá agradar a todos. Muitas passagens do livro foram deixadas de fora do filme, e algumas alterações serão notadas. Mas no geral, Yates conseguiu novamente e criou uma história bem amarrada, utilizando o que realmente importava no livro para abrir espaço para as duas últimas adaptações que estão por vir. E criou um filme que merece aplausos.
‘Harry Potter e o Príncipe Misterioso’ traz a história do sexto ano de Harry Potter na escola de magia de Hogwarts. Enquanto Harry começa o seu ano em Hogwarts, Lord Voldemort traz destruição pela Inglaterra e a necessidade de derrotá-lo torna-se cada vez mais forte. Usando um antigo livro de poções que pertenceu ao Príncipe Meio-Sangue, Harry aprofunda os seus conhecimentos de magia e prepara-se para a guerra. Antes disso, ele precisa de ajudar Dumbledore a descobrir o segredo da cruzada de Voldemort para conseguir a eternidade: o esconderijo das suas Horcruxes.
De todos os filmes da franquia, este pode ser considerado o que mais difere do livro. O guião praticamente alterou rumos da história, mas de uma maneira bem construida e funcional. Afinal, filme e livro são bastante diferentes, e o que funciona num pode não dar certo noutro. A construcção dos personagens ficou mais interessante, e os argumentos do guionista Steve Kloves convencem, sendo coerentes com as atitudes dos protagonistas.
Os actores evoluiram a cada filme e estão cada vez mais ligados aos personagens. Afinal, foram quase 10 anos actuando nos filmes da franquia. Rupert Grint está hilariante como Ron Weasley, e conseguiu uma química óptima com a novata Jessie Cave (Lavender Brown). Emma Watson está cada vez melhor como Hermione, sendo a actriz que teve melhor desempenho desde o primeiro filme, aqui ela prova não ser apenas uma actriz infanto-juvenil que se deu bem numa franquia milionária, e sim uma óptima actriz que evoluiu e merece louvor. Daniel Radcliffe também demonstra amadurecimento e entrega aqui a sua melhor actuação até agora. O elenco de nomes britânicos é invejável. De Helen McCrory (Narcissa Malfoy) e Alan Rickman (Severus Snape) a Jim Broadbent (Horace Slughorn), um show de grande nível de consagrados actores.
A direcção de Yates continua brilhante (mesmo que a minha preferência ainda seja por Alfonso Cuarón, director do perfeito Prisioneiro de Azkaban). Ele consegue manter o clima do livro, adicionando um toque mais sombrio e adulto com uma fotografia impecável, além de criar efeitos visuais e especiais mágicos.
‘Harry Potter e a Ordem da Fénix’ (Nota: o crítico provavelmente deve-se ter enganado, referindo-se a Harry Potter e o Príncipe Misterioso como Harry Potter e a Ordem da Fénix) consegue preparar o público para o final da franquia com louvor, além de deixar a certeza que Yates cumprirá o seu papel e entregará mais dois filmes óptimos. A única tristeza dos fãs é saber que o momento final está a aproximar-se, e a franquia milionária que nunca decepcionou chega ao fim em apenas dois anos."
Nota: 4/5

Crítica Universo Animado

"Na ultima terça-feira, nós, do Universo Animado, tivemos o imenso prazer de assistir ao filme Harry Potter e o Príncipe Misterioso. A sessão estava repleta de jornalistas ávidos para ver o resultado da mais nova produção, que a priori foi vítima de criticas em virtude do inesperado adiamento, para descontentamento dos fãs. Mas digo já de antemão que cada segundo de espera valeu muito a pena.
O filme começa com cenas de grande impacto como o ataque à Diagon All e à ponte de Londres, e mantém um ritmo bastante dinâmico, com cortes de cenas muito bem trabalhados. Nas cenas da Diagon All sentimos de facto a magia do filme, uma magia que estava a esvaiar-se nos últimos filmes, mas que é belamente recuperada neste capítulo da saga, o que é denotado pelas cenas na Loja dos Weasleys. Uma característica marcante do director David Yates é o apego a factos passados, o que já foi notado na Ordem da Fénix (cenas de filmes passados, foto de Cedric nas sessões do Exército de Dumbledore), e que neste filme mais uma vez desponta notoriamente, com referências a factos passados; as cenas da Diagon All estão repletas desses elementos, tanto o resgate de factos passados quanto a magia pueril dos primeiros filmes.
O humor do filme está impecável e incisivo, e as melhores cenas são dadas pelo relacionamento entre Ron e Lavender, que desperta risadas do público a toda a hora. Paradoxalmente, este romance rende algumas cenas bastante emocionantes, na vertente da reacção de Hermione, que começa a perceber que nutre sentimentos fortes por Ron. A actuação da Emma Watson mostra-se tão natural e pura, que é impossível não nos emocionarmos.E finalmente temos o Quidditch de volta, e com grande estilo. Os efeitos estão impecáveis e as cenas estão extremamente rápidas e dinâmicas, como todos os bons jogos de Quidditch devem ser. É uma pena que a partida em si seja bastante curta, sendo principalmente focada nas artimanhas de Ron como Keeper.
Outro ponto forte do filme é a relação de Harry e Dumbledore, que definitivamente atinge um novo patamar neste filme, oscilando em momentos amigo-amigo e pai-filho, com diálogos repletos de metáforas e sentimentalismo, o que foi uma grande sacada do director como ultima tentativa para tentar cativar os fãs em relação ao Dumbledore de Michael Gambon. E a tentativa foi um êxito.
Jim Broadbent interpreta fantasticamente Slughorn, e rende óptimas cenas no decorrer do filme, quer pela sua própria actuação, quer pelas circunstâncias em que se encontra, como a cena do Clube de Slughorn, que é de óptimo gosto e humor.
O trio principal está mais entrosado que nunca, o que é reflexo tanto do amadurecimento profissional dos actores quanto da direcção apurada, e finalmente denotam a amizade que víamos nos livros. Pelo andar das coisas, poderemos esperar um show da parte do trio no próximo filme da série.
Como já mencionado em inúmeras críticas, a fotografia do filme está meticulosamente trabalhada, com tomadas belas, repletas de nuanças e ângulos inusitados. Muitos recursos de filmagem esbanjam-se nas cenas que envolvem o Pensatório, cujo conceito de arte está extremamente interessante, e a funcionar muito bem no ecrã, com memórias bastante concisas, porém suficientes para a trama.
Este filme mistura o que há de melhor na série: o clima de novidade, alvoroço e magia dos dois primeiros fimes, momentos sombrios do terceiro, humor do quarto, só que muito mais refinado, e actuações e resgate de eventos do quinto filme. Esta miscelânea finalmente criou o filme que muitos fãs estavam à espera, um filme que faz jus ao sucesso da série, um filme que desperta as mais diversas emoções, que nos fornece momentos de risadas, sustos, lágrimas e ansiedade.
Como adorador de cinema, posso dizer que o filme foi feliz em todos os seus aspectos: dirigido com afinco, fotografia impecável, actuações memoráveis, efeitos inacreditáveis e narrativa fluente. Como fã, posso dizer que não consegui ficar mais que cinco minutos com os olhos secos."

Crítica Pipoca Combo

"O problema arrasta-se desde a estreia de Harry Potter e a Pedra Filosofal. Os produtores da série cinematográfica baseada na mais aclamada obra literária da história nunca conseguiram agradar completamente aos fãs. E se formos basear-nos àqueles que se agarram nas páginas escritas por J.K. Rowling e as estendem à frente cobrando fidelidade, então é no Harry Potter e o Príncipe Misterioso que David Heyman (produtor do filme) esteve mais distante de obter sucesso. O filme é, de longe, o menos recorrente à trama original para estabelecer o seu guião. Contudo, decepcionados ou satisfeitos, os seguidores da autora escocesa terão de concordar: Príncipe Misterioso merece reverências.
Desprezemos sinopse abreviada para introdução, afinal, é o tipo de conteúdo que se encontra em qualquer texto avaliativo do filme. O que interessa, de facto, é como tudo foi conduzido. A trama do homónimo literário gira em torno de um livro encontrado por Harry na primeira aula de Poções no sexto ano de escola e percorre o passado “íntimo” de Lord Voldemort a fim de encontrar brechas que expliquem como ele alcançou o poder rapidamente. Além, obviamente, das hormonas que entram em ebulição e corroem os jovens tão rápido quanto a Poção do Morto-Vivo experimentada na aula.
Príncipe Misterioso é um livro centrado. Toda a sua abordagem é referente ao que virá a ser útil no seu último capítulo e as poucas sub-tramas transformam-se num valioso método de evidenciar a essência dos personagens adolescentes numa etapa importante da vida. Curiosamente, o filme tende a aproveitar mais este termo de segundo plano, mas sem precisar de desmerecer a linha central. Não é mentira que o guião exerce inúmeros cortes que eram o foco de atenção dos leitores. Contudo, o modo como a “sobra” foi amarrada é fruto de uma competência tamanha que torna insignificante, no ecrã, o que foi perdido. De facto, muitas das origens e actos de Tom Riddle quando jovem entraram pelo Armário de Desaparecer e perderam-se. Mas Steve Kloves manteve o essencial para criar uma linha narrativa dinâmica e coerente, justificando cada acção dos personagens, dando-lhes o tempo e o argumento suficientes para valorizarem a sua presença.
Ao contrário de alguns dos filmes anteriores, Príncipe Misterioso consegue atribuir aos menos favorecidos dentro da história um lugar ao Sol; e isso amplia-se graças ao bom trabalho do elenco. Ron Weasley é visível como a veia cómica do filme. O relacionamento de Rupert Grint com Jessie Cave (que interpreta a Lavender Brown) surtiu um bom resultado, brotando passagens divertidas e sem exageros. Emma Wattson também progrediu. Mesmo estando um pouco distante do talento de Rupert, a actriz é mais segura nas suas expressões faciais e movimentações em cena, dando maior fluidez à Hermione – que protagoniza óptimas cenas de descanso para com os piropos de Cormac McLaggen. O romance no ecrã é um ponto que contraria expectativas. Se antes a ideia soava desnecessária e controvérsia, ao atentar para o resultado final, tudo se torna plausível. Enquanto algumas mensagens são delicadas, outras resultam em verdadeiras matérias-prima ao riso, contrabalanceando no centro da projecção com o tom obscuro que se aloja em cada canto de Hogwarts; além, é claro, de servir como válvula para dar espaço certo na história para os adolescentes. Definitivamente, um êxito inesperado.
Mas não é só a qualidade do guião e o seu desenrolar ao longo das duas horas e meia que se destacam. O apuro artístico do impecável elenco britânico é invejável. A actuação de Helen McCrory como Narcissa Malfoy vale os poucos minutos no ecrã, ao passo que Helena Bonhan Carter manteve o mesmo tom anterior como Bellatrix Lestrange. Já Michael Gambon profere falas de efeito nalguns momentos e de humor leve noutros sem destoar como o Professor Albus Dumbledore. Mas os destaques ficam para Alan Rickman (Severus Snape) e Jim Broadbent (Horace Slughorn) – que atinge um nível de brilhantismo tão incomum que se torna o próprio conceito de Horace. O primeiro prova a sua superioridade diante dos demais no comando de um papel de coadjuvante enquanto o segundo demonstra conforto e interesse em cada linha dita pelo novo professor de Poções. Snape (agora professor de Defesa Contra as Artes das Trevas) é a maior fonte do humor negro no Príncipe Misterioso, deixando para Slughorn os atributos de um humorista nato.
O que já era usual nos filmes da série Potter, o avanço técnico em relação aos capítulos anteriores, retorna. No Prisioneiro de Azkaban, Buckbeak, o hipogrifo, foi o centro das atenções e despontou a franquia no bom uso da computação gráfica. No Cálice de Fogo, dragões, sereias e labirintos tomaram a frente. No mais recente Ordem da Fénix, os efeitos visuais vieram para mostrar o quão violento pode ser o mundo mágico sob o fogo cruzado. Agora, a qualidade técnica liga-se ao dote artístico. A fotografia de Bruno Delbonnel é impecável. Como director desta área, Delbonnel soube com extrema competência explicitar o que cada cena representa; tudo através do bom jogo de luz, sombra e filtros que atribuem a tonalidade certa aos momentos, sem excepções. Fora a não intimidação diante da necessidade de interagir com os efeitos visuais que o director David Yates soube comandar muito bem. O seu uso é unicamente para ajudar a contar uma história, sem abusos. A direcção de arte também se renovou, assim como os figurinos. Em seis filmes, o conteúdo dos corredores de Hogwarts já está impresso num mapa na mente do público. Mas ainda há para onde evoluir. A Sala das Necessidades reaparece lotada dos mais diversos objetos mágicos que formam uma composição visual cheia e atraente tamanha complexidade, enquanto a loja dos irmãos Weasley é um primor por apresentar elementos divertidos numa passagem despretenciosa – um deles, aliás, resgata uma “querida” personagem do filme anterior.
O acto de se conter fez das cenas de acção pouco presentes, contudo, suficientes e satisfatórias. Um dos grandes méritos do “Príncipe” é justamente este: o filme não se sustenta em sequências mirabolantes recheadas de pura pirotecnia hollywoodiana, e alcança a qualidade através de uma narrativa bem arquitectada. Enquanto tantas superproduções apelam para a batalha visual, esta diminuiu-as, valorizando-as quando existentes. Um mérito também da direcção. Agora mais firme e ousado, Yates não poupa planos aéreos, utiliza a visão ampla e bons manejos da câmera para enaltecer a acção – a exemplo estão o treino e a espetacular partida de Quidditch.
A perspectiva diferenciada e mais melancólica do universo mágico faz do sexto filme um título, talvez, distante do que já vinha a ser apreciado no ecrã. Gradativamente, a película prepara o público para o espectáculo final que está por vir, recorrendo sabiamente à emoção. De qualquer forma, a empreitada pode ser perigosa. Afinal, num momento em que o público clama por tantas movimentações articuladas pelos fabulosos efeitos visuais num único filme, uma produção como Harry Potter e o Príncipe Misterioso pode encontrar-se em apuros por não se prestar a encher de caraminholas imprestáveis a cabeça dos fãs. Mas se houver um mínimo de comprometimento e interesse da platéia em apreciar o emocional de um produto tão visado como este, então o jovem Potter certamente terá mais companhia na sua caçada pelas Horcruxes. Mas, sinceramente, alguém ainda duvida desta possibilidade?"

[Fonte: HPImagens e PotterNews]

0 comentários

Enviar um comentário

Bem-vindos ao Hogwarts World!
Através dos comentários podem deixar a vossa opinião ou até esclarecer alguma dúvida relativamente ao blogue. Mas não se esqueçam, escrevam comentários construtivos.

Sobre o Hogwarts World:

Desde 9 de Março de 2009

Site em Português dedicado à saga de livros e filmes 'Harry Potter', criada por J.K. Rowling

Mais de 1300 Posts
Mais de 100000 visitas
Mais de 500 imagens na Galeria
Mais de 70 vídeos no HW Tube

Correio das Corujas

ENDEREÇO DE E-MAIL:

Frase Mágica do Mês de Agosto 2015!


"A obra de Newt Scamander tem sido livro obrigatório na Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts desde a sua publicação, tendo contribuído para a consistência dos excelentes resultados dos nossos alunos na cadeira Cuidados a Ter com as Criaturas Mágicas.

Contudo, este livro não se destina apenas às salas de aula. Nenhum lar de feiticeiros estará completo sem um exemplar de Monstros Fantásticos bem marcado pelas dedadas das gerações que o folhearam procurando a melhor maneira de livrar o seu jardim de Horklumps, interpretar os gritos chorosos de um Augurey ou conseguir que o seu Puffskein de estimação deixe de beber água da sanita."


Excerto do Prefácio de Albus Dumbledore numa edição especial de "Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los"

_______________________________________

Todas as Frases Mágicas do Hogwarts World, AQUI

Pottermore


Cliquem na imagem para aceder ao login ou à inscrição no Pottermore - o projecto de J.K.Rowling relacionado com a saga 'Harry Potter'!

Siglas do Mundo de Harry Potter:

HP=Harry Potter

PF="Harry Potter e a Pedra Filosofal"

CdS= "Harry Potter e a Câmara dos Segredos"

PdA= "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban"

CdF= "Harry Potter e o Cálice de Fogo"

OdF="Harry Potter e a Ordem da Fénix"

PM="Harry Potter e o Príncipe Misterioso"

TM="Harry Potter e os Talismãs da Morte"

HW=Hogwarts World

E-PM=Especial 'Príncipe Misterioso'

E-TM=Especial 'Talismãs da Morte'

WB=Warner Bros Pictures

J.K.R.= J.K.Rowling

TM-I= 'Talismãs da Morte', Parte I

TM-II= 'Talismãs da Morte', Parte II

PT= Parque Temático

"James Potter e a Encruzilhada do Ancião" traduzido para PT-PT!

Cliquem na imagem para realizar o download!

Lembrador

Frases Mágicas Mensais, saiba mais AQUI.

Partilha da 7ºarte, saiba mais AQUI.

Muggles no HW