TM - Parte I: Segunda, Terceira e Quarta Críticas Oficiais!

Publicada por Unknown sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Durante o dia de hoje, e após a realização da premiere Londrina de "Harry Potter e os Talismãs da Morte", Parte I na noite de ontem surgiram a segunda, terceira e quarta críticas oficiais!

A segunda crítica, realizada pelo jornalista Chris Tilly e publicada pelo site Britânico IGN dá a TM, Parte I três estrelas num total de cinco. Foram apontados alguns aspectos negativos do filme mas, mais uma vez, a prestação dos actores foi muito elogiada, chegando mesmo a dizer que o trio principal “entregaram as suas melhores perfomances da franquia até agora”. 

Em baixo, fica a crítica:

"A primeira parte do final de Harry Potter diverte e frustra na mesma medida.
O final da jornada chegou. Bem, quase, porque com a proximidade das adaptações de Crepúsculo e O Hobbit, o filme Harry Potter e as Relíquias da Morte foi dividido em duas partes, a primeira a ser lançada no Natal e a segunda a concluir a saga no próximo verão.
Os cineastas afirmam que a decisão foi tomada para que se fizesse justiça à extensão da obra final de J. K. Rowling. E enquanto essa decisão permite ao público passar mais tempo com seus personagens queridos nesse momento mais crítico, não dá para deixar passar o sentimento de que a Parte 1 é bem construída, mas sem desfecho, resultando em uma experiência cinematográfica um tanto vazia.
O Diretor David Yates, no comando do seu terceiro filme da série Harry Potter, tira grande prazer nessas horas adicionais que lhe foram dadas, aproveitando o tempo para preparar o terreno para a grande final da história.
Ele constrói um sentimento opressivo de melancolia desde o início, com Harry, Rony e Hermione se preparando para sair de casa, talvez pela última vez. Em uma cena particularmente tocante, apenas mencionada no livro, Hermione apaga da memória de seus pais a lembrança da sua única filha para protegê-los da inevitável guerra que se aproxima rapidamente. A tensão é brevemente aliviada em uma seqüência que gira em torno de vários Harrys aparecendo na tela, mas que logo em seguida volta ao drama com nossos heróis embarcando em uma perseguição dramática com a aproximação dos Comensais da Morte pelo céu noturno.

Eles fazem uma fuga perigosa e ousada, mas com conseqüências devastadoras para todos os envolvidos, e é neste momento que a trama ganha força.
O Ministro da Magia, Rufus Scrimgeour, faz uma visita ao trio para entregar a eles o legado final de Alvo Dumbledore, com Rony recebendo um Desiluminador, Hermione um exemplar de “Os Contos de Beetle, o Bardo” e Harry o pomo que ele capturou em sua primeira partida de Quadribol, e a espada de Gryffindor (esta última aparentemente sumida).
Presentes estranhos que trazem mais perguntas do que respostas, e os três heróis ficam confusos quanto aos seus significados. No entanto, antes de o trio ter a oportunidade de decifrar o enigma final de Dumbledore, eles são novamente obrigados a pegar a estrada, desta vez isolados e completamente sozinhos.
Com a rede se fechando ao seu redor, Voldemort começa a implementar a solução definitiva, assumindo o controle de Hogwarts e do Ministérios da Magia, e aniquilando os “indesejáveis” da raça trouxa.

Introduzindo a “reforma educacional” e um “programa de avaliação” – o lema é “Você não tem nada a temer se você não tem nada a esconder – ele usa o assassinato e a opressão para começar a criar a sociedade perfeita de sangue puro.
Com nenhum lugar para se esconder, as tensões entre os três heróis começa a aumentar, permitindo que Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson dêem o melhor de suas performances na franquia até o momento. Quando Harry descobre a dolorosa verdade sobre o passado de Dumbledore, ele sofre uma espécie de crise de fé, enquanto a crescente relação entre Rony e Hermione torna a amizade dos três cada vez mais fragmentada.
Os problemas só pioram com a presença de uma das Horcruxes, um dos recipientes onde o Lorde das Trevas tem escondido um pedaço de sua alma. Sem poderem libertá-la, os três devem carregar o objeto amaldiçoada com eles, e com a Horcrux intensificando as emoções negativas de quem o carrega, a amizade deles acaba chegando a um ponto de ruptura.
Infelizmente, nesse ponto a história se torna lenta, ao ritmo de uma lesma, conforme os cineastas lutam com as complexidades do enredo. Esforçando-se para desvendar os mistérios da Horcrux e da Relíquia da Morte principal, o trio viaja de um lado para o outro sem realmente saber a razão.
E se nossos protagonistas não têm certeza do que estão fazendo, ou o porquê disso, é difícil para o público se deixar envolver, ou ainda pior, se importar, fazendo com que o meio do filme seja meio entediante.

O aparecimento de Xenophilius Lovegood – o pai de Luna e editor do jornal clandestino O Pasquim – melhora brevemente o processo, enquanto uma seqüência de dança totalmente original entre Harry e Hermione comove e emociona ao mesmo tempo.
Mas elas são imprensadas entre longas cenas de exposição a tentar explicar o enredo, nesse ponto confuso e complicado.
Os eventos vão se construindo até o final na Mansão Malfoy, e terminam de forma pessimista, no estilo final de O Império Contra-Ataca, mas enquanto naquele filme as forças do bem e do mal estavam claras, aqui elas são sombrias, tornando a conclusão frustrante.
Tudo parece impressionante, com figurino e design de produção de cair o queixo, como o Mistério da magia inspirado na Berlin de 1930, com seu átrio mostrando a supremacia dos bruxos ante aos trouxas.
Igualmente, uma perseguição através da floresta se destaca de todas as outras da franquia, enquanto o conta das Relíquias da Morte é muito bem feito numa animação simples, mas impressionante.
As atuações também são uniformemente excelentes, com Jason Isaacs em particular se destacando como Lucius Malfoy, uma sombra do seu eu anterior graças a um feitiço da Prisão de Azkaban.
Bill Nighy e Rhys Ifans também trazem um maravilhoso senso de perversidade a seus papéis como Scrimgeour e Lovegood respectivamente.
Na verdade, o único lado ruim no quesito atuação é a falta de Alan Rickman, com Severo Snape aparecendo apenas em uma participação especial no começo do filme.
Felizmente, ele está de volta com tudo na Parte 2, que teremos que esperar por oito meses para assistir. No momento, temos um filme cheio da atmosfera de Harry Potter que consegue elevar a participação de todos os envolvidos, para que esse lançamento, acima de todos os outros, realmente dê a sensação de vida ou morte.
Mas o filme sofre de falta de foco, a natureza empírica da metade significando que você realmente sente as maquinações da intrincada trama.
Essa frustração combinada com a inevitável falta de qualquer resolução real torna-se uma experiência divertida, porém um tanto insatisfatória.
Portanto, enquanto o filme está longe de ser ruim, o sentimento predominante é o de que está incompleto. Vamos esperar que Yates e sua equipe se redimam no próximo verão."
A Terceira crítica a 'Talismãs da Morte', Parte I foi realizada The Australian e caracteriza o filme de "lento", uma vez que possui mais diálogos do que acção, ou aventura. 


Podem ler, em baixo:


"Um Dementador tirou a alegria do último filme da saga?
A primeira parte de Relíquias da Morte nos mostra mortes, julgamentos, exclusão racial e o equivalente bruxo do afogamento, a maldição cruciatus.
Como o livro de JK Rowling, este sétimo filme é mais sombrio que os outros. É um Harry Potter mais sério, para tempos mais cruéis.
Os dias felizes em Hogwarts, os feijõezinhos de todos os sabores de Bertie Bott
e o Quadribol ficaram pra trás. Ao invés disso, o poder de Lord Voldemort está crescendo e o seu pelotão de Comensais da Morte tomou o Ministério da Magia, a fim de expulsar os nascidos trouxas(Sangues-ruins) para deixar o mundo da magia racialmente puro. Enquanto isso, Harry deixou a escola aos 17 anos, e está fugindo de Voldemort com Rony e Hermione.

O filme começa com um close-up dos olhos vermelhos e cansados de Bill Nighy, o último grande ator a se juntar ao elenco. Como Ministro da Magia, ele prevê, com um sotaque galês que as coisas estão para ficar bem difíceis.
Bellatrix Lestrange, goticamente interpretada por Helena Bonham Carter, está recebendo uma reunião de fãs de Voldemort, incluindo um covarde Lucio Malfoy e a cobra de estimação do Lord das Trevas, Nagini.
Flutuando acima da mesa dos Comensais da Morte, uma antiga professora de Hogwarts está sendo torturada e gritos pontuam a conversa. O filme tem censura 12A, mas fique avisado: é um pesadelo para seu filho de 5 anos, especialmente quando aquela cobra fica com fome.
Relíquias da Morte: Parte 1 é claramente feito para os jovens e adolescentes leitores que cresceram com os livros, e não terá escolha senão se graduar com Relíquias da Morte: Parte II, no próximo verão.
Como um vislumbre da série Crepúsculo, os atores Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint estão pálidos, constantemente fugindo por florestas congeladas, e suprimindo seus desejos sexuais já que dividem uma barraca.
Radcliffe nos dá uma performance aceitável, Watson mais ainda. Grint, no entanto, parece estar exausto da vida como Ron – além do mais, todos usam suéteres horrendos.
O trio está procurando pelas Horcruxes, chaves da imortalidade do Lord das Trevas. Enquanto Voldemort quer as Relíquias da Morte, três outros objetos que o tornará ainda mais poderoso. Tente acompanhar, porque é um pouco intrincado, até mesmo se você já leu o livro.
O problema é a falta de aceleração. Há cenas intermináveis, onde o trio conversa na barraca. O alívio vem com algumas grandes cenas: David Yates, o diretor, nos entrega uma bela batalha aérea de vassouras, com Hagrid pilotando sua motocicleta e o sidecar.
Mas como o filme quase chega a três horas, muitos desejarão que alguém tivesse editado o livro em apenas um filme de ritmo alucinado, ao invés deste final inchado."
A Quarta crítica, a mais pequena, é uma das mais positivas até agora e diz que TM, Parte I está "(...) tão próximo do livro como qualquer fã gostaria que fosse." e, ao contrário do jornalista que escreveu a terceira crítica para o 'The Australian', não considera o filme lente.


Podem lê-la, em baixo:

"Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 é tão próximo do livro como qualquer fã esperaria que fosse. Enquanto há algumas mudanças (apesar de tudo, ele ainda é um filme), muitas das cenas são retratadas exatamente como eu imaginei enquanto lia o livro final. Mas para mim, a melhor parte foi de ter tempo para não correr com as cenas, por causa do limite de duas horas e meia de filme. Enquanto você assiste a Relíquias da Morte: Parte 1, você notará que é um filme com um ritmo diferente em comparação com os anteriores. E eu gostei disso. Muito. Eu diria que… quando os créditos começaram a aparecer, eu desejei que a Parte 2 fosse estreiar amanhã. Pelo menos nós só teremos que aguardar até o próximo verão."

O Site Rotten Tomatoes já tem 14 críticas oficiais publicadas que podem ver clicando AQUI!

Fonte: Oclumência

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