Crítica da Omelete
E a primeira coisa que preciso de dizer é que mais uma vez é incerto prever o que os fãs vão achar da adaptação. Muita coisa das mais de 600 páginas originais ficou de fora e personagens foram cortados ou diminuídos para caber nas 2h30 do filme.
Porém, o que sobra é uma história “concisa” (sim, entre aspas, pois ainda assim são 150 minutos de filme - 150 minutos bem rápidos, diga-se), que consegue passar para quem não leu os livros os caminhos que a saga está a tomar agora que está quase no seu fim.
Harry (Daniel Radcliffe), mais do que nunca, está a aceitar o seu papel de protagonista nessa história e tem ao seu lado Dumbledore (Michael Gambon) para guiá-lo e até mesmo tê-lo como principal aliado na luta do Director de Hogwarts contra o Senhor das Trevas e os seus Devoradores da Morte, que acabam de recrutar um poderoso aliado dentro de Hogwarts. Ou deveria dizer dois?
Uma das grandes novidades entre o corpo docente da escola é que Severus Snape (Alan Rickman) finalmente consegue o cargo de professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, sendo substituído nas aulas de Poção por Horace Slughorn, um antigo professor que é recrutado pessoalmente por Dumbledore e Harry Potter.
O dia-a-dia na escola também tem as suas novidades. E, sim, estou a falar do romance entre Harry e uma certa menininha que sempre foi apaixonada por ele, ou então entre aquele outro casal que tu já deves imaginar. Que as hormonas estão cada vez mais à flor da pele em Hogwarts, tu já sabias há que tempos. Mas agora, beijos e abraços são agora parte importante da trama, tanto quanto as aventuras de outros dias. Faz parte do amadurecimento dos personagens. Ah e Ron (Rupert Grint) finalmente entra paraa equipa de Quidditch de Gryffindor… e salva o dia!
E como falar mais da história neste ponto é ridículo para quem já leu os livros e pode trazer spoilers para os que estão a acompanhar apenas pelos filmes, vale confirmar o que está toda a gente a dizer: este é, sim, o filme mais sombrio da série até aqui. Gigantes nuvens negras fecham de vez o tempo de Londres e depois conseguem tapar o sol da Escola de Magia e Feitiçaria inglesa, onde algo jamais imaginado no início de toda a história vai acontecer.
Agora, tu queres mesmo saber se o filme é bom ou não? Só lendo a crítica, que vai ser publicada por aqui em breve. Afinal, o filme estreia no dia 16 de Julho. Mas sabes o que mais tu vais ver aqui? Entrevistas exclusivas com o elenco. Aguarda!"
Crítica do Marcelo
Nalguns momentos parecia a série inglesa Holyoaks, cheia de dramas românticos.
Nesse aspecto o Rupert Grint sobressai-se. Tem momentos hilariantes e ele está a consolidar uma veia cómica.
É um filme mais leve que alguns outros da série, mas não decepciona quem espera algumas cenas mais sombrias!
Destaque para 2 actores: Jim Broadbent, o ‘Prof. Horace’, teve uma interpretação impecável, emocionante. Deu muito peso ao papel.
O rapazinho Hero Fiennes Tiffin, que fez o jovem Voldemort, também estava de arrepiar. Um belo começo de carreira.
(Sobre a cena da caverna) … foi muito bem-feita sim. É um momento importante da história. Muita água e muito fogo!
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