Se na última vez em que vimos Harry Potter (na “Ordem da Fénix”) o herói estava irritado e respondão, ele não poderia estar mais diferente agora, no novo filme da série: “Harry Potter e o Príncipe Misterioso”. Aos 16 anos, Harry parece estar mais à vontade com a própria adolescência. E, enquanto tenta descobrir como vencer as forças do mal lideradas por Lord Voldemort, ele tem outra preocupação mais de acordo com a sua idade: miúdas (bem, na verdade, uma rapariga em especial). O G1 já assistiu ao filme que estreia a 16 de julho e agora traz um gostinho para os fãs da série.
No “Príncipe”, o sexto filme da franquia, Harry (Daniel Radcliffe) e os seus amigos Ron (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson) estão no seu penúltimo ano na Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts. E, embora já sejam heróis acostumados a enfrentar o perigo, eles descobrem-se um tanto ou quanto despreparados para encarar as reviravoltas das suas recém-descobertas vidas amorosas.
No último filme, também dirigido por David Yates, a história concentrava-se praticamente em Harry e na sua luta contra Voldemort. Agora, a acção dá uma longa pausa para voltar a mostrar a vida em Hogwarts. Até o desporto favorito de Harry, o Quidditch, que nem sequer apareceu na “Ordem da Fénix”, recupera o seu espaço.
Nos corredores de Hogwarts há muita balbúrdia e triângulos amorosos. A irmã de Ron, Ginny (Bonnie Wright), que passou os últimos cinco anos apaixonada por Harry à distância, arruma a fila para andar e arranja um namorado. Agora é a vez de Potter sofrer por ela. Ron, que no passado sofria para conseguir a atenção de uma rapariga, agora é disputado por duas. E Hermione até saca de um pretendente ao descobrir que o rapaz de quem ela realmente gosta está noutra "página".
Harry, que aparecia agressivo e revoltado no último filme, agora está muito mais de bem com a vida, e são dele alguns dos momentos mais engraçados do filme – diferentemente das aventuras anteriores, em que Ron praticamente concentrava o alívio cómico. Não são poucas as piadinhas que o protagonista solta durante o filme, e os fãs terão a oportunidade de ver um Harry mais “humano”, “colando” na aula de Poções e matando tempo nos corredores durante aulas vagas.
O “eleito” está mais convencido e confiante do seu papel na salvação do mundo dos feiticeiros, e isso fica claro nas suas atitudes – mais serenas e bem pensadas (a não ser, é claro, quando ele tem a oportunidade de ficar cara a cara com a assassina do seu padrinho Sirius Black). Logo no começo do filme, quando Dumbledore, o director de Hogwarts, pergunta se Harry está a questionar-se sobre para onde está a ser levado, o jovem responde na hora, conformado: “Depois de tantos anos, senhor, eu simplesmente sigo sem questionar”.
Os fãs de carteirinha dos livros de J.K. Rowling, no entanto, precisam de ir preparados. Embora a história no fim de contas seja a mesma, o filme tem muitas alterações em relação ao texto original. Diversas cenas são alteradas, algumas são acrescentadas, e outras que muitos considerarão importantes simplesmente desaparecem. A história do “Príncipe Meio-Sangue”, por exemplo, que dá nome ao livro e ao filme, praticamente desaparece e torna-se quase numa nota de rodapé.
A acção e a tensão ficam em segundo plano no “Príncipe Misterioso”, mas os fãs podem ficar tranquilos. Ela vai voltar em 2010, com a primeira parte da sua última aventura, “Harry Potter e os Talismãs da Morte”. Sim, o último filme da série foi dividido em dois, e a segunda parte está prevista para estrear apenas em 2011. A justificativa dos produtores é que a história é muito comprida para ser contada em apenas um filme – o que faz sentido, uma vez que, mesmo com todos os cortes, “Harry Potter e o Príncipe Misterioso” chega às telas do cinema com duas horas e meia de duração.
Crítica do Judão
O tão esperado, e adiado, sexto filme de Harry Potter foi exibido hoje para a imprensa em São Paulo (e pelo que eu soube, no mundo inteiro também) e a opinião foi unânime (ao menos entre os que estavam perto de mim): o filme é xôxo.
Muita gente não vai concordar, afinal gostos são gostos, além disso há fãs dispostos a gostar de tudo o que leve a marca Harry Potter. Bom, eu sou uma das maiores fãs do feiticeiro com raio na testa que eu conheço, e, por incrível que pareça, com ressalvas a todos, gostei dos cinco filmes anteriores.
Eu adorei todos os trailers e pósteres que foram saindo de Harry Potter e o Príncipe Misterioso e estava empolgada, ainda mais depois de assistir a Harry Potter e a Ordem da Fénix, uma vez que eles conseguiram transformar um livro chato, lento, sombrio num excelente filme, dinâmico e extremamente bem adaptado. Porém, a minha decepção foi total, não só pelo número surreal de adaptações desnecessárias que foram feitas, mas, principalmente, porque é um filme parado. Parado! Sem acção nenhuma. É longo e não acontece nada vezes nada. Aí, na última hora, acho que eles se dão conta dessa falha e começam a correr para explicar certas coisas. Correm, correm, correm e, de repente, acaba. Assim, puf, sem mais, nem menos. E tu ficas com a maior cara de “ozinho underline ozão” (™ Morph).
Bom, depois vocês vão ver uma crítica mais detalhada, além de uma nota onde mostro as principais diferenças entre o filme e o livro. Mas por enquanto é isso, viemos mostrar que estamos com cara de que vimos e não gostamos.
Nesta terça (7), a Warner promoveu a primeira sessão para a imprensa brasileira de “Harry Potter e o Príncipe Misterioso”, em São Paulo. O filme, sexto da série inspirado nos livros da escritora inglesa J.K. Rowling, tem estreia oficial marcada para quarta (15). Mas as pré-estreias começam na segunda (13).
Segundo José Carlos de Oliveira, director geral da distribuidora, o filme será lançado oficialmente com mais de 700 cópias - o número exacto só é definido dias antes da estreia por conta das negociações com os exibidores. Haverá uma única cópia Imax 3D em circulação. A maior parte delas será dubrada, o que significa uma mudança de hábito das majors e uma indicação de que estão em busca de aumentar o alcance dos seus produtos.
A título de curiosidade, o recorde de lançamento por cópias é de “Harry Potter e a Ordem da Fénix”, que entrou em cartaz com 725 cópias. “Idade do Gelo 3″ foi lançado com 723 cópias, mas isso não inclui as cópias digitais em 3D, que foram 67. De qualquer maneira, “A Ordem da Fénix” bate a terceira “Idade do Gelo” porque tem mais equilíbrio entre cópias legendadas e dubradas.
Não será um recorde, já que a disputa pelo público que vai ao cinema nas férias de Julho começou cedo e com filmes muito grandes ainda em circulação. “Só ‘Idade do Gelo 3′ são mais de 600 cópias, há também ‘Transformers” com quinhentas e pouco”, disse Oliveira ao UOL Cinema, antes de a sessão começar. “A grande verdade é que precisamos de aumentar o circuito exibidor, que é muito pequeno.”
Dirigido por David Yates, o sexto Harry Potter é um filme intermediário, que prepara o terreno para os dois últimos episódios da série. Por essas e outras parece não ter agradado tanto quanto os anteriores. Algumas coisas chamam à atenção. A primeira delas é a ênfase no romance: os três protagonistas estão envolvidos nalguma questão afectiva. Personagens de apelo mais infantil, como Neville e Hagrid, foram colocados em segundo plano. A acção é concentrada no terceiro acto e o fim em aberto deixa mais interrogações do que o normal.
[Fonte: PotterNews]
Cada vez tenho mais a certeza que este filme vai surpreender muitos fãs pela positiva! Faltam apenas 7 dias para a sua estreia em Portugal!
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