QUINTA CRÍTICA
"No minímo, alguém foi suficientemente corajoso para quebrar o hábito com os livros de J.K. Rowling e fazer algo diferente. Um bom filme precisa de algumas surpresas e tu não consegues nenhuma repetindo a história já escrita nos livros. Simplesmente mágico… Harry Potter (Daniel Radcliffe). Não levem a crítica pelo lado mau. ‘O Sneak’ ama o trabalho de Rowling. O problema com os últimos filmes de Harry Potter, é que toda a reviravolta importante foi completamente corrida e atrapalhada.
Ocorreu nalgumas histórias – a pior prova disso foi o último filme, Ordem da Fénix. Graças, o director David Yates aprendeu com os seus erros e aqui ele traz-nos o mais confiante, bonito, individual e uma história cheia de coração no melhor Harry Potter até agora. Ele também aumentou o calor focando-se nas hormonas como feras, com os personagens principais mais interessados em misturar poções de amor do que passar nos exames. Ao contrário de ficar ‘escuro’, Daniel Radcliffe como Harry, Emma Watson (Hermione Granger) e Rupert Grint (Ron Weasley) tornam-se mais ‘engraçados’. Nalgumas horas como um momento ‘High School’.
Hogwarts torna-se num local cheio de beijos, Ron namora com a Lavender Brown, para cíumes de Hermione e Harry está com ciumes de Ginny Weasley que caiu no feitiço de Dean Thomas. Diálogos sobre diálogos reflectem todos os sentimentos dentro deles. Quando Hermione conta a Harry que uma rapariga apenas está interessada nele por que acha que ele é o ‘Eleito’ e ele responde ‘Mas eu sou!’. Esses três protagonistas construíram uma forte química durante os anos e estão no seu melhor, a brincarem um com o outro. Dos actores mais novos, Bonnie Wright, como Ginny e Hero Fiennes-Tiffin estão óptimos. Não te preocupes, Príncipe Misterioso não é um ‘High School Musical’.
As diversões românticas são bem trabalhadas junto com o mistério de Draco Malfoy e qual o segredo que o professor Horace Slughorn – interpretado por Jim Broadbent – está a guardar. Tirem os chapéus. Este filme não pode ser comparado ao livro. O mais importante, Príncipe Misterioso produz o que nenhum filme de Harry Potter conseguiu fazer em mim – chorar.
A morte de Sirius Black, na Ordem da Fénix foi completamente sem emoção. E a perda desse personagem amado [Dumbledore] neste é contada com coração e um grande poder. É realmente emocionante. Ao invés de nos dar várias cenas de acções com efeitos especiais. Yates foi com cuidado desenvolver os personagens, construindo um desenvolvimento dramático. E a melhor surpresa de todas – Príncipe Misterioso é uma obra prima! Não houve nenhum pisão de pé para mim pelo filme ser diferente do livro – apenas o som das batidas no final do filme, dos aplausos, feito por todos."
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