Hogwarts World

"The Sign" \ "O Sinal"



"I Must Be the One To Kil Harry Potter" \ "Devo ser eu a matar o Harry Potter"



"Plan \ "Plano"



"7 Harry`s"



"Cafe Attack" \ "Ataque no café"



"Die For Me" \ "Morrer Por Mim"

Ralph Fiennes:

"Ele é uma espécie de demônio. Ele é emocionalmente isolado. Ele não tem empatia com ninguém. Você pode até achar que ele é psicopata. Tudo para Voldemort está na base do poder. O poder é afrodisíaco para ele, faz ele se sentir vivo."; " Daniel é muito legal, mas o Harry Potter é um saco!

Daniel Radcliffe:

"Jo Rowling sempre disse para mim que a coisa que separa Harry do Voldemort é que o Harry não tem medo da morte."; "Quando ele está fazendo o seu papel de Voldemort, ele realmente me assusta muito."

Tom Felton:

"O Ralph hipnotiza. Ele nunca precisou fazer duas tomadas da mesma cena. Durante as filmagens, eu precisava sempre ficar me lembrando: “Pense no seu personagem!! Não sente simplesmente e fique admirando a performance dele!!” Mesmo quando as câmeras param, a aura do Voldemort permanece. Ele domina as cenas no filme, e isso também acontece fora dos sets. Ele é um cara muito charmoso, e quando ele abre a boca para falar, as pessoas escutam. Vamos colocar da seguinte forma: ninguém fala por cima dele."

MELHOR FILME
Produzido por
David Heyman
David Barron
J.K. Rowling

MELHOR DIRECTOR
David Yates

MELHOR GUIÃO ADAPTADO
Steve Kloves

OS ACTORES
Daniel Radcliffe
Emma Watson
Rupert Grint
Helena Bonham Carter
Robbie Coltrane
Ralph Fiennes
Michael Gambon
Brendan Gleeson
Richard Griffiths
John Hurt
Rhys Ifans
Jason Isaacs
Imelda Staunton
Alan Rickman
Fional Shaw
Timothy Spall
Bill Nighy
David Thewlis
Warwick Davies
Julie Walters

MELHOR FOTOGRAFIA
Eduardo Serra

MELHOR DIRECÇÃO DE ARTE
Stuart Craig
Stephanie McMillanC

MELHOR EDIÇÃO
Mark Day

MELHOR EDIÇÃO DE SOM
James Mather

MELHOR MIXAGEM
Stuart Wilson
Stuart Hilliker
Mike Dowson

MELHOR FIGURINO
Jany Temime

MELHOR MAQUIAGEM
Amanda Knight

MELHORES EFEITOS VISUAIS
Tim Burke

MELHOR BANDA SONORA
Alexandre Desplat

“O último filme vai ser muito, muito rápido e com uma carga de ação, e ele é como um filme de guerra. Se tivéssemos feito este livro em um filme, o material que teríamos que cortar seria maior nesta parte. [...] É muito tranquila (a primeira parte) em relação ao que o próximo vai ser. No próximo filme, já que você tem todo o enredo já criado, você pode simplesmente apreciar o tipo de loucura de toda a ação.”

Emma Watson, a actriz que interpreta a co-protagonista da saga Potteriana, Hermione Jean Granger cedeu, recentemente, uma entrevista ao site Espanhol La Razón, onde falou, entre outros assuntos, sobre a saga Potteriana.

Em baixo, podem ler esta entrevista:

"Nessa parte de Harry Potter te torturam. Foi difícil ter que fazer essa cena?"
"Terrível, me custou muitíssimo. Obviamente nunca me haviam torturado antes, assim não sabia se ia me sair bem. Tive a sorte de contar com a ajuda de Helena Bonham Carter que é uma atriz incrível e muito divertida. Ao final só precisamos de duas tomadas para gravá-la."

"Ninguém esperava que uma história infantil sobre um colégio pudesse ser tão sangrenta…"
"Reconheço que é um filme muito intenso. Foi uma rodagem dura, cada cena nos exigia sempre mas que a anterior, tanto física como emocionalmente. Creio que todos amadurecemos muito com este filme."
 
"Tinha apenas dez anos quando ficou famosa. Como consegue seguir com os pés no chão?"
"Creio que manter minha rotina, e não mudar de colégio me ajudou porque minha vida e meus amigos estão fora da indústria. Em Hollywood as pessoas estão um pouco loucas. São uns neuróticos. O resto do elenco e eu temos crescido em Londres, não em Los Angeles, e isso muda muito as coisas. Sentimos menos a pressão."

"Com o final de Harry Potter. Quais diria que tem sido os momentos mais importantes que tem vivido trabalhando nesta saga?"
"O baile do quarto filme é sensacional, os vestidos eram magníficos. Nesse momento, Hermione muda e se da conta de que é uma mulher. Recordo com emoção o momento das audições para a personagem, quando me disseram que a havia conseguido. Também a apresentação do primeiro filme no teatro Radio City de Nova York. Mais de 5.000 pessoas assistiram. Esse dia entendi o êxito que podiam ter os filmes."

"Se converteu em um modelo para numerosos adolescentes. O assume?"
"Esta brincando? É sensacional, uma grande honra que não creio merecer. Sempre tive buscado mostrar-me como sou, ser autentica, é o mais importante. Se com isso me converto em um modelo a seguir, bem vindo seja."

"Como é um dia normal para Emma Watson?"
"Não tenho dias normais porque estou presa em meio de varias vidas. Hoje estou filmando, amanhã vou para a Universidade, e outro dia estou em casa criando, desenhando roupa. Não há dias típicos para mim."

"Porque decidiu virar desenhista?"
"Gosto porque não me censura nada. Tenho criado desenhos com o que me sinto cômoda, e que gostaria de ter: são criações simples e juvenis."

Seu corte de cabelo tem surpreendido muito
Foi uma decisão meditada, mudar de imagem era algo que sempre quis fazer. Gosto, é comodíssimo.

"O que pede ao ano novo?!"
"Outro grande personagem para minha carreira (ri). Ainda que agora mesmo estou dedicada por completo a meus estudos universitários."

Como influencia em sua carreira ir a Universidade e distanciar-se do mundo do cinema?
"É muito positivo porque te da perspectiva sobre o que faz e quem você é. As vezes, quando esta metida dentro da loucura da promoção, se encontra em uma nuvem e não pode tomar distancia. Quando se distancia e o vê desde fora, se sente mas humilde, sabe quem você é."

"Há algum lugar no mundo em que possa esconder-se e não a reconheçam?"
"Creio que não. Tenho descoberto que as pessoas sabem quem sou desde Bangladesh até o Kenia. É uma loucura."

"Onde gostaria de se perder?"
"Em qualquer lugar que não tenha estado visitando ainda."

"Que da falta de seu pais natal, de Inglaterra?"
"Meus amigos e minha família, supostamente. A comida e ainda que não vá acreditar, também o clima. Nos Estados Unidos o sol brilha muito baixo e me obriga a levar sempre óculos de sol. Gosto do céu cinza de Londres. Sinto essa urgência inglesa de que ao minuto que saia o sol tens que sair a rua e desfrutá-lo, assim que quando o tenho todo o tempo me sinto culpada se decido ficar em casa."

"Como definiria seu estilo?"
"Gosto das coisas simples, sou uma garota clássica. Não gosto de seguir a ultima moda. Prefiro que me sinta bem a ser uma “fashion victim”. Não sou uma estrela de rock, nem uma celebridade que vai de festa em festa. Antes de nada trato de me sentir bem, ir cômoda."

"Utiliza muitos acessórios?"
"Não. Tenho sangue francês por toda parte de mãe e creio que meu estilo esta influenciado por ela. Não gostamos de usar muitos complementos. Sou jovem e me diverte experimentar, sentir-me bonita, por vestidos que me façam sonhar que sou uma princesa no tapete vermelho."

"Que conselho daria a uma aspirante a atriz?"
"Que confie nela mesma e desfrute. Que não se tome nunca pessoalmente a rejeição, porque todos passamos por isso e que se atuar é seu sonho, que o persiga."

"Quando era criança, que posters eram pendurados em sua parede?"
"Sinceramente, nenhum. Todas as minhas amigas morriam pelo Brad Pitt ou Leonardo DiCaprio. Eu preferia Sean Connery, mas me dava vergonha e não dizia a ninguém. (ri)"

"Que gosta de fazer quando não estuda nem esta filmando?"
"Fico em casa vendo filmes ou lendo; também disfruto muito cozinhando, me relaxa. Faço uns pimentões recheados ótimos e um patê de pescado sensacional."

"Como se mantem em forma?"
"Odeio comida pronta. Trato de comer alimentos orgânicos e frescos. Gosto de cuidar da minha saúde, ainda que tenho fraqueza por doces. Trato de limitar a quantidade de chocolate que como na semana. Eu adoro!"

"Sente a pressão de Hollywood?"
"Não ao todo, ainda que sou uma pessoa responsável e muito ativa, além de perfeccionista. Sempre estou fazendo alguma coisa."

"Los Angeles Times":
"A Academia se destaca pelo gênero da fantasia, porém seis filmes sem nenhuma vitória é uma atrocidade. Talvez o penúltimo “Relíquias da Morte” possa lançar uns feitiços nos votadores.
Pense nisso. Seis filmes e nenhum Oscar. Nenhum. Escadas movediças, pinturas que falam, Jogos de Quadribol de parar o coração, vilões que assustam até os adultos, e nenhum Oscar. Houveram nominações (para direção de arte, trilha sonora, e figurino), mas nenhuma vitória, o que francamente, é difícil de compreender. Como pôde nenhum desses filmes ter ganhado por figurino? O roteirista Steve Kloves, nomeado ao Oscar por “Wonder Boys”, adaptou todos os livros, com exceção de um, um feitio sem precedentes na história dos Writers Guild, e nunca foi nomeado por eles. Igualmente nenhum dos diretores, ou atores."

“Eu senti que se alguém tivesse que interpretá-la, tinha que ser eu. Era como estudar para um exame de matemática. Estudei para ser ela, eu realmente gosto dela. Acho que partes de mim são como Luna, mas eu sou diferente. Eu tinha que estar na audição, então disse ‘Eu sei que você pode ter ideias de como Luna é, mas aqui é como eu a vejo.’”

“Eu não acho que Luna mudou. A questão é que ela é muito calma quanto a si mesma. Ela tem que ser um pouco mais séria do que o normal (em Relíquias da Morte) e tem que aceitar que os tempos são sombrios. Luna sempre vê o lado positivo e tem uma espiritualidade sobre si mesma. Ela não acha que a morte é o fim.”

9. Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 (dirigido por David Yates)
Como o penúltimo capitulo de quase uma década de filmes de Harry Potter, As Relíquias da Morte merece um lugar na lista.
Voldemort retorna a seu poder, a Grã-Bretanha mágica se converte em um estado policial, e nossos três heróis saem, buscando desesperadamente a maneira de vencer Voldemort. David Yates continua adicionando profundidade e perigos ao universo de Harry Potter, vinculando magistralmente as conexões narrativas, acentuando o precedente do que seguramente será o filme mais épico de Harry Potter, no próximo verão.

"O supervisor Tim Burke e a produtora Emma Norton se aproximaram de Stephen Elson num primeiro momento no começo de 2009 para lhe perguntar se ele estaria interessado em trabalhar em Harry Potter e as Relíquias da Morte, as duas épicas partes finais da franquia de maior sucesso da história do cinema.
Baseblack trabalhou em várias seqüências únicas e prêmios de último minuto. Dessa vez, Tim e Emma estavam pensando em usar uma boutique flexível que poderia ser distribuída através dos filmes para acabar com o trabalho autônomo, enquanto fornecedores maiores se concentravam nas grandes seqüências mais elaboradas.
Inspirado pelo alcance e variedade de oportunidades oferecidas, Stephen montou uma nova equipe, chefiada pelo supervisor de efeitos visuais Matt Twyford, e pela produtora de efeitos visuais Kate Phillips, que passou a contribuir com mais cenas do que qualquer outro fornecedor para Reliquias da Morte, parte 1.
O trabalho de Baseblack faz uma entrada discreta no filme com o momento comovente que mostra Hermione apagando a memória de seus pais. Além de uma série de cenas mostrando o seu desaparecimento das fotografias de família, Matt Twyford projetou um efeito para a varinha de um deslocamento fractal sutil, o que atendeu à preocupação de David Yates de que o processo fosse discreto e suave.
Um olhar mais ostensivo foi desenvolvido para o Deluminador que Rony recebe no testamento de Dumbledore (o que é em si é uma animação de computação gráfica (cg) de Baseblack). Este artefato mágico pode escurecer e restaurar as luzes, e sua utilização se repete ao longo do filme. Baseblack foi convidado para criar um visual para aumentar as mudanças de iluminação no set, e o compositor Stuart Bullen contribuiu com uma série de animações em 2D de bolas de luz voando, o que, com uma iluminação interativa gerada em Nuke e uma meticulosa recriação de efeitos ópticos, demonstraram um senso de profundidade e presença que vendeu o conceito de forma muito eficaz.
Baseblack contribuiu também com outro dos legados de Dumbledore na forma de um dos ícones mais reconhecidos do mundo de Harry Potter: o Pomo de Ouro. Ao Pomo é dado um pouco mais de personalidade em Relíquias da Morte, parte 1 do que em aparições anteriores, seguindo Harry ao redor como um cão fiel, e até mesmo escapando do bolso de um Seqüestrador para se reunir a Harry.
Embora uma série de belos Pomos tenha sido feita para uso em principio, nós intervimos sempre que era preciso. O supervisor de cg Fred Sundqvist construiu um modelo de cg exato da versão prática e criou uma série de animações com asas – permitindo que ele pairasse como um beija-flor ou dobrasse suas asas de maneira elegante – antes de bloquear seu caminho de vôo nas tomadas.
Criamos também um objeto mais malévolo na forma do medalhão Horcrux que Harry, Rony e Hermione pegam de Dolores Umbridge, no Ministério da Magia. Mais uma vez, assumimos com uma versão de cg animada quando os requisitos de David Yates ultrapassaram os limites do medalhão em si. Incluiu-se aí saltos e ateamento de fogo conforme o trio fazia suas tentativas iniciais de destruí-lo. Também criamos a seqüência emocionante onde a situação se inverte e o medalhão tenta afogar Harry enquanto ele mergulha no lago congelado. Essa cena envolveu um rastreamento de corpo complexo de um vigoroso desempenho de Daniel Radcliffe antes que o medalhão fosse animado conforme ele sufoca Harry e o empurra debaixo d’água e se contorce ao redor do seu pescoço. Para aumentar a violência da cena, também acrescentamos bolhas de ar animadas que saem de Harry enquanto ele se debate na água.
Além de se encarregar de efeitos individuais que se repetem ao longo do filme, Baseblack foi incumbido de duas cenas cheias de ação. Na primeira, o trio está em fuga após o devastador ataque no casamento na Toca. Indo parar num Café em West End, eles são prontamente rastreados por um par de Comensais da Morte, e uma batalha feroz de varinhas acontece.
Além de deslocar uma rua de Soho e pedestres para fora das janelas de tela azul no set, Steph Kelly e Klaudija Cermak criaram uma série de rápidos efeitos de varinha e impactos para aumentar a impressionante cena de destruição com efeitos especiais, e para realizar a concepção de Tim Burke de uma clássica cena de tiroteio realçada com magia.
Efeitos similares foram usados para uma seqüencia posterior onde Harry, Rony e Hermione são perseguidos através da floresta pelos Seqüestradores.
“Nós adicionamos uma sensação palpável de perigo para a perseguição emocionante com rajadas vivas de luz explodindo das varinhas no crepúsculo, e detritos da explosão ricocheteando das árvores, além de criar uma bola de cg que no fim se embrulha ao redor de Rony e o leva para o chão.”
Uma contribuição mais suave veio do aumento da sensação de frio em várias cenas de inverno que foram filmadas bem no ápice do verão. “Para uma visão mais ampla impraticável para o departamento de arte, substituímos a grama exuberante e as árvores verdes com uma versão mais gelada da paisagem.”
“Nós também fomos convidados a criar um gasoduto para adicionar uma respiração visível vindo da boca dos personagens conforme eles discutiam seus planos na floresta gelada. Devia à pressão sobre o cronograma, foi necessário chegar a algo simples, rápido e, como sempre, com um bom custo-benefício. Matt Twyord evitou a solução 3D a favor de escrever um emissor de partículas em vibração que podia ser orientado pelo diálogo de áudio para criar uma aparência muito convincente em principio, e que poderia ter a velocidade, densidade e tempo adaptados por compositores individuais. Esta solução elegante nos permitiu entregar 40 cenas dentro de dois meses com uma equipe muito pequena.”
“Ficamos orgulhosos por também contribuir para a arrepiante cena final em que Voldemort viola a tumba de Dumbledore para roubar sua varinha. A cena foi um complicado trabalho de colagem já que os horários de filmagem ditavam que vários dos elementos tinham que ser filmados separadamente.”
Para a dramática cena, o compositor Tim Young deixou cair um tablado pintada de fosco em uma placa de helicóptero de um lago real antes da cena ser cortada para a tumba em cg sendo magicamente aberta.
O confronto face a face de Voldemort com seu inimigo morto também foi ajudado pela Baseblack, já que Ralph Fiennes e Michael Gambon foram filmados separadamente em estágios em tela verde, e então combinados pelo compositor sênior Rudi Holzapfel com uma placa de controle de movimento do túmulo destruído que fica em um ambiente de cg.
Finalmente, para as cenas de encerramento do filme onde Voldemort testa seus novos poderes ao enviar uma tempestade de relâmpagos para o céu, Adrian Banton, chefe do 2D, criou uma vista lateral da ilha, incluindo um pequeno elemento live-action de Ralph Fiennes num tablado fosco, animação feita à mão de relâmpagos arqueando pelo céu e nuvens em cg que explodem com a luz."

"O novo filme da saga "Potteriana", "Harry Potter e os Talismãs da Morte" - Parte I, é completamente, e sublinho completamente diferente do primeiro filme, "Harry Potter e a Pedra Filosofal". É aquilo a que podemos chamar a evolução da saga. Claro que este novo filme não se adequa ao mesmo tipo de público que o primeiro, nem o segundo, nem mesmo o terceiro, embora se imagine que neste os Dementors provavelmente tenham posto muitas crianças com medo de comboios e a não conseguirem dormir, ao ver uma manga de camisola a espreitar do armário. É pois importante salientar que os pais não devem ir ver este filme com os filhotes, à espera de verem bruxinhos a rir de uma poção mal feita, ou de um menino a andar de vassoura com um ar feliz e fascinado, pois podem mais tarde ter de acordar a meio da noite, para acalmar os pequenos, que berram com medo de uma serpente com quatro metros que os quer devorar, ou de um homem careca e sem nariz, que mata pessoas com raios de luz verde.

         Mas nem tudo é mau, note-se. Os efeitos especiais são do mais espantoso que há e a fidelidade ao livro é total. Mas repito o que Isabela Boscov disse: "Embora os produtores do filme tenham jurado que não era mercantilista a razão de dividir o livro em dois filmes, assiste-se a Harry Potter 7 e vê-se que sim, era essa a razão”. É então neste filme que se vê bem a diferença de ambiente entre o 1º e o 7º filme. Enquanto a parte em que se ouvia “tapa os olhos agora, filho…” no primeiro filme era o aparecimento de Voldemort na parte de trás da cabeça do Prof. Quirrel, agora mais vale a pena levar os miúdos com uma venda para Talismãs da Morte.

         David Yates, o realizador de TM – Parte I, e do sucesso anterior, Harry Potter e o Príncipe Misterioso parece não ter repetido a proeza de PM com este novo filme, pois “esvaziou” a informação quase toda do livro na primeira parte. Esperemos que resolva esse problema na 2º parte.

         A impressão que dá é de um filme só, ao passo que devia dar a impressão de uma parte apenas de um filme. Acaba num sítio inapropriado. Acabei de ver o filme e pensei: “Queria ver o outro agora”, porque já que tinha dado tanta coisa, mais valia ver já o resto.  Mais valia ver já 3 horas de filme do que esperar quase um ano para ver mais 1 hora."

"Luna, Gina e Neville estão liderando a resistência em Hogwarts. Você pode nos falar um pouco sobre isso? Você gostou da jornada de sua personagem?"
"Sim, foi realmente legal. Eu amo como eles meio que tomam conta… quando Harry retorna, ele e Rony entram na Sala Precisa e ficam tipo, “Oh, olhe o que eles fizeram!”. É semelhante a, não me lembro… garotos numa casa da árvore e eles possuem sacos de dormir e pequenas estátuas… é realmente excitante. Sempre foi Harry quem tomou a iniciativa."

"Bem, se ela encontrasse Lady Gaga, o que ela [Luna] diria e ela? Ela diria, “eu cheguei primeiro”?"
"Ela não diria… nada a choca, você sabe. Algumas pessoas ficam, “o que você está vestindo?”, Luna admiraria isso. Ela ficaria interessada. Ela gostaria de diversidade e tudo isso. Para ser honesta, eu não vestiria suas coisas. Suas roupas são divertidas de usar, mas eu me sentiria muito chamando atenção. Mas Luna não está fazendo isso para ser um ícone fashion. Ela acha que rabanetes ficariam legais em brincos, então ela vai usá-los. Então eu imagino o que Lady Gaga pensaria dela. Para ser honesta, eu gosto de Lady Gaga, mas acho que ela é mais teatral. Ela faz isso para o show business. Luna não faria. É apenas ela mesmo."

"Você já encontrou alguém que copia suas roupas?"
"Não. O esquema de cores da Luna é como roxo e azul-turquesa e eu acho que é algo que você tem de ser muito confiante para usar, realmente. Luna não é super confiante, ela é apenas segura. Eu acho que a maioria das pessoas da minha idade, fazem isso como uma declaração, como “Eu vou ser olhado”, ou então eles não se importam. Eu gostaria de ser assim, mas na verdade sou um pouco tímida… eu não gosto de chamar muita atenção."

"Harry, Rony e Hermione, eles estão do tipo… “Nós temos que lutar”… Mas como eles partiram, Luna, Neville e Gina tomam conta. Eles percebem que podem fazer alguma coisa, e o que eles fazem é muito valioso. Toda sua contribuição… então isso foi bacana. Não é como no quinto livro, onde somos apenas apresentados a ela. Ok, olhe, essa é a Luna, ela é excêntrica, ela é divertida. Luna não é apenas segundo plano. Ela está lá, ela está ajudando e ela está lutando.

A escala desse filme foi bem maior do que antes. O quão diferente foi pra você dessa vez?
Havia todo um sentimento diferente para esse. Como eles são os finais, ninguém vai ser poupado. Todos nós estávamos conscientes de que era o fim – havia um bom espírito, nós queríamos fazer o melhor e tudo mais. É muito difícil abranger esse sentimento."

"Se você pudesse mudar o final, você mudaria?"
"Não. Todos estão felizes e… (risos) eu sei que pessoas reclamam do epílogo, mas eu realmente gostei. Muitas pessoas dizem que é muito bom, muito brega, mas toda a história é um grande banho de sangue, você sabe, há estresse o tempo todo. Não há uma parte em que Harry possa relaxar, e ver TV, ele não fica só jogando no Playstation, como a maioria das pessoas têm esses momentos. Ele está sempre preocupado, do tipo, “O que a profecia significa? Como vou fazer isso? Horcruxes… tudo!”. Eu realmente gosto do fim que termina agradável, e ele tem filhos. Eu gostaria de saber mais sobre Luna."

"Alguns até já pensaram que ela poderia acabar com Harry…"
"Me fizeram uma pergunta lá atrás (ela aponta para a sala de entrevista anterior): você gostaria de ser mais atrevida? Eu fiquei assim, “oh, acho que você está misturando as séries aqui!”. Não, eu não acho que Luna e Harry ficariam juntos. Eu só acho que ela pensa de uma forma diferente de todos. Ela é realmente uma mente aberta. Acho que Harry seria … eu imagino ele e Gina.
Enquanto eles estão bem juntos, eu imagino que eles têm uma coisa realmente tempestuosa… que discutem muito … jogam coisas e gritam. Eu acho que Luna não seria muito romance e paixão. Ela seria mais do tipo de explorar as coisas, como ela ia ficar realmente animada sobre uma criatura, e ela gostaria de compartilhar isso com alguém, então seria mais uma amizade. E eu acho que Harry é mais sobre a paixão."