Podem ler, em baixo:
Tú: Você parecia um pouco nervoso durante as filmagens da cena do beijo. Por quê? Toda adolescente no mundo quer te beijar!
Daniel: Sério? Bem, Harry estava nervoso. Ele é tímido e quieto. Nesta cena ele deveria ficar triste porque ele sabe que tem que sair, e ele têm de deixar Gina, que é provavelmente a última vez que ele a vê. Ele está se sentindo melancólico.
Tú: Se você não se importa de beijar sua co-estrela, há algo que o deixa nervoso durante as filmagens?
Daniel: Eu tento relaxar no set, mas sempre estou um pouco preocupado e, ao mesmo tempo, animado, porque tenho de filmar essas cenas importantes, mas eu acho que é normal. Deve haver um nível de preocupação, sempre, porque você se sentir animado e o que faz você querer fazer o seu melhor. Então eu não acho que isso é uma coisa ruim que eu me sinta nervoso antes de filmar algumas cenas.
Tú: Há alguns anos o diretor tinha que explicar tudo para você, agora você amadureceu muito como ator, você faz um trabalho incrível!
Daniel: Bem, muito obrigado. Estou muito orgulhoso dos primeiros filmes de Harry Potter. Eu tenho muita sorte por ter trabalhado com esses atores maravilhosos. Eu acho que aprendi muito com eles. Acho que essa é a melhor parte sobre estes filmes. As pessoas incríveis que trouxe para minha vida.
Tú: Você se lembra de quando você começou a se envolver neste projeto? Quando você conheceu J.K. Rowling, por exemplo? Ela imediatamente gostou de você?
Daniel: Ela ainda gosta de mim (risos). Não me lembro do primeiro dia que a conheci. Ah, sim! Eu me lembro! Todos os atores do primeiro filme foram reunidos para experimentarem os figurinos. Todos nós, crianças, estávamos brincando com sua filha porque ela era pequena, estávamos sentados na sala de jantar. Esse é o dia que a conheci.
Tú: O seu relacionamento com ela mudou através dos anos? Será que ela veio para o set com frequência?
Daniel: A relação não muda um pouco, mas ela tem sido menos envolvida na produção dos últimos filmes. Ela visitou o set, talvez uma ou duas vezes, e ela é consultada quando os roteiros são escritos. Mas de forma geral, ela tem ficado muito feliz com os 6 filmes que viu até agora. Há um nível de confiança. Ela foi ver Equus, na qual eu tinha uma cena de nudez, e depois foi aos bastidores e me disse: “É isso. Você vai ficar nu no resto dos filmes” (risos). Ela é ótima. Admirável.
Tú: Ela começou tudo.
Daniel: Sim. Eu acho que quando você atinge esse nível de sucesso, você deve ter muita confiança por causa de tudo que você fez. Ela é a pessoa que começou esta aventura. Acho que ela está muito feliz com esta franquia inteira que se foi. Ela não gosta desse termo, “franquia”. Mas este é também um negócio.
Tú: E a pottermania ainda está no topo. Descobrimos que uma fã japonesa veio visitá-lo recentemente. O que você acha sobre todos estes seguidores apaixonados como ela?
Daniel: Os fãs japoneses são alguns dos fãs mais apaixonados que eu vi. Eles podem gritar real! (risos). Quando as garotas se aproximam de mim eu tenho que respirar, tomar meu tempo e tentar acalmá-las … Ainda é assustador o efeito que têm sobre as pessoas, mas não sou eu, é Harry.
Tú: Há tudo nesta saga: a acção, amor, tristeza. Qual foi a coisa mais ousada que fez neste filme?
Daniel: Nós filmamos uma cena na floresta. Você vai gostar, eu prometo. Nós estávamos correndo e pulando, mas eu estava ofegante e cansado, no final estávamos todos a mesma coisa. Um dos atores na cena me desafiou “Eu aposto que posso pegá-lo imediatamente”, eu disse: “Não, você não pode”. Eu tento estar em boa forma, mas, ao mesmo tempo eu estava exausto. Tenho 20 anos, ele 40, mas eu não poderia mais fazer isso, então eu não estou aceitando desafio de pessoas cada vez mais.
Tú: O que você nota primeiro quando você ver uma garota pela primeira vez?
Daniel: Seus olhos, eu acho. Eu não sei. Eu realmente não prestar atenção ao que eu noto em primeiro lugar. Qualquer que seja o seu melhor atributo (risos).
Fonte: Oclumência
Podem ler, em baixo:
Tú: Você tem sido tão envolvida com Harry Potter para a maioria de sua vida. Existe uma memória especial que a mantêm com esta experiência?
Emma: Oh Deus, eu não saberia o que dizer. Há tantas coisas para compartilhar.
Tú: Talvez foi a primeira vez que você teve que viajar para vários lugares distantes por causa de um filme…
Emma: Bem, conseguir o papel para o primeiro foi o suficiente. Uma vez que o filme estreou e foi um sucesso, foi incrível também. Fazer as viagens foi incrível. Trabalhar com os diretores, as viagens, indo para NYC, com premiere em Paris. Ter um parque agora. Tudo é emocionante…
Tú: Já sabe, se você quer ser uma atriz toda a sua vida?
Emma: Eu não estou visualizando eu mesma em um futuro distante. Eu ainda tenho a faculdade para terminar, e a divulgação para este filme. Me perguntam constantemente o que vou fazer depois deste filme, mas eu não sei ainda. Estou focada no que eu estou fazendo agora no momento. Vamos ver o que acontece mais tarde.
Tú: Você esperava estar aqui quando você começou?
Emma: Não, eu era muito pequena para pensar sobre o que aconteceria com a saga. Quando você tem 10 anos tudo o que você pensa é quando você está comendo seus doces, e não sobre a sua carreira.
Tú: O que mudou agora que você estuda nos Estados Unidos? Você acha que seria perseguida por fãs lá?
Emma: Não. Eu achava que haveria algumas reações, obviamente, eu sabia que ia levar algum tempo para as pessoas entenderem que eu sou uma garota normal e que eu faço as mesmas coisas que outras pessoas da minha idade fazem.
Tú: Há uma cena no filme que não está no livro, onde Harry e Hermione dançar juntos. Conte um pouco sobre isso. Como você a descreveria?
Emma: Há muita tensão naquela cena. É bom porque é doce, mas ao mesmo tempo, é estranho. Hermione tenta impedir os meninos de lutar e ela sabe como reagir. Ela é positiva, mas depois de Rony vai embora ela fica devastada. Assim, Harry tenta fazê-la sair dessa e animá-la.
Tú: Como você anima alguém?
Emma: O que eu digo a eles? (Risos). Se eles estão muito triste, eu não sei, acho que tentar fazê-los sentir mais feliz, ou eu faço alguma coisa boba como deixá-los bilhetes, algo assim.
Tú: Você trabalhou com um monte de meninos. Dan, Tom, Rupert. Parece que eles são um bando de engraçadinhos, mas eles parecem tão diferentes. Como é trabalhar com caras que têm personalidades tão diferentes?
Emma: Fora do set eles são hilariantes, querem manter todos felizes. Eles são os melhores.
Tú: Eles foram bons para você?
Emma: Sim. Eu me acostumei com a maneira como cada um deles é. Tenho varios amigos, eu não sou uma menina muito feminina, mas eu acho que é normal. Admito que quando éramos jovens, eu me sentia um pouco de fora, às vezes, mas depois nos demos melhor e amava sair com eles. É como ter irmãos superprotetores, e que me faz sentir com muita sorte. Eu sou o mais velha da minha família, por isso é bom se sentir como o bebê.
Tú: O que você sente com a atenção que você recebe hoje que você não é mais uma garotinha?
Emma: Quando fiz 18 anos, era assustador ver toda a atenção que recebi, de repente sumir, mas eu era capaz de lidar com isso. Algumas coisas mudaram, mas para melhor. Você aprende, você erra, você aprende de novo. Crescer não é fácil.
Tú: Em confiança, se você pudesse roubar alguma coisa do set, o que seria?
Emma: O vestido de casamento de Fleur. É a coisa mais linda que eu já vi.
Tú: Quer para usá-lo em uma premiere?
Emma: Não, ele ficaria como se eu fosse me casar (risos). Mas gostaria de usá-lo para uma ocasião diferente.
Tú: Como você vai gastar o dinheiro ganho neste filme?
Emma: (entre risos) Eu não sei, carros de corrida? Caro mansões, um iate …
Fonte: Oclumência
Relembro que ao início, o momento escolhido para separar os dois filmes era um pouco antes da morte de Dobby, sendo que David Yates, o realizador dos filmes da saga, mais tarde decidiu que a divisão deveria de ser feita quando Voldemort rouba a Varinha do Sabugueiro do túmulo de Albus Dumbledore.
A actriz comentou que não concordava com este momento de divisão inicial:
“Ele [David Yates] ia cortar o filme antes do Dobby morrer. E isso seria um erro porque eu acho que o público precisava de um tipo de liberação emocional e se eles não tivessem tido aquele momento para chorar iria ficar muito, sei lá, não pareceria certo. Então ele escolheu o ponto certo.”
Continuem atentos ao HW para mais informações sobre o assunto!
Fonte: Oclumência
A actriz também falou sobre o epílogo, a divisão de 'Talismãs da Morte' em duas partes, entre outros assuntos.
Em baixo, podem ver o que ela disse:
"Então Gina, Luna e Neville estão liderando uma resistência contra a tirania dos Comensais da Morte em Hogwarts. Como foi interpretar essas cenas?"
"Claramente é necessário coragem. Essa é a coisa pela qual os três personagens lutam, começando no quinto filme, com o Ministério da Magia e a Armada de Dumbledore, e eles realmente assumem a responsabilidade. Eles são os únicos a continuarem essa resistência. Obviamente Hogwarts se tornou um lugar completamente diferente, se tornou terrivelmente ameaçador e representa tudo que não representava antes, como segurança, e tudo que tínhamos se foi completamente. Porque nós temos novos diretores e todas estas novas regras."
Eles vão ter sucesso?Há uma cena incrível na segunda parte, onde obviamente Harry, Rony e Hermione retornam à Hogwarts, e os três [Gina, Luna e Neville] fizeram esse tipo de esconderijo e abrigo, continuando a Armada de Dumbledore em sua própria maneira pequena. Eu acho que a dedicação deles é bem surpreendente, de continuar em frente, e acho que é por isso que as pessoas amam esses três personagens, realmente.
Você filmou o Epílogo. Você passou por algum processo para ficar mais velha?Sim, foi uma coisa bem bizarra de se fazer, sério, ter a chance de aparecer com trinta e tantos anos de repente. Foi um dia emocionante, mas bizarro. Obviamente, para mim, eu senti quase como um grande ciclo, por que eu comecei naquela mesma plataforma, com a mesma idade de Lílian Potter, a filha mais nova de Gina e Harry, então foi quase como, literalmente, olhar para mim mesma no passado.
Qual é a sensação de ter três filhos?As três crianças que interpretaram os filhos são simplesmente… eles apenas sintetizavam todos nós, quando estávamos naquela idade, por isso era lindo olhar para trás. Eles estavam tão excitados no dia, era um grande sonho virando realidade, e eles passaram por um processo massivo de audições. Acho que foi provavelmente o maior número de audições que qualquer pessoa tenha passado para receber um papel em um filme. No processo de audição Dan e eu sentamos com diferentes crianças e conversamos com eles, porque, obviamente, a dinâmica é muito importante… para tentar retratar a idéia de que são uma família unida, que passaram todos os momentos que já viveram juntos, desde que eram bebês em suas mãos até a forma como eles estão agora. Foi um desafio conseguir dar vivacidade com alguém que você mal conhece e algumas crianças não querem chegar perto de alguém que não conhecem. Mas eles entenderam que aquilo era muito importante para fazer a cena funcionar, então eles se dedicaram para a situação.
A estrutura dos dois últimos filmes são diferentes. Qual foi a maior diferença para você em filmá-los?Foi estranho quando pela primeira vez nos disseram da ideia de fazerem duas partes. Foi muito interessante de ver como seria feito, mas obviamente, porque ainda era um livro, não é como se estivéssemos filmando dois livros, todos de uma vez. Ainda era um livro, na minha mente, então toda a história se conecta e nós sempre estivemos acostumados em filmar tudo fora de ordem, como qualquer filme é filmado. Nessa perspectiva, não foi muito difícil diferenciar a primeira parte da segunda parte.
Fonte: Oclumência
Em baixo, podem ver o que o actor disse sobre outros assuntos relacionados com a saga:
Sobre as premieres:
“Eu amo os fãs de paixão, e eu aprendi com a experiência ‘Potter’ como pode ser fazer parte de algo que deixa as pessoas excitadas antes delas verem. Isso adiciona uma certa pressão – pode se tornar numa coisa de amor-e-ódio, por que as pessoas estão literalmente esperando por cada cena, cada trailer e cada novo detalhe. Eles esperam, e isso é o que você quer, esse é o jeito de esperar.”
“Você evita a atenção extrema enquanto você está trabalhando, você tem que fazer isso, mas na premiere é a noite em que você pode aproveitar isso… meu coração costumava disparar, e eu ficava preocupado em tropeçar ou dizer alguma coisa. Eu aprendi a aproveitá-las.”
Fonte: Oclumência
Matthew Lewis na única e pequena cena da sua personagem presente em TM, Parte I, no Expresso de Hogwarts
Recentemente, Matthew Lewis, o actor que interpreta o puro-sangue Gryffindor Neville Longbottom, esteve no Brasil a promover "Harry Potter e os Talismãs da Morte", Parte I, na primeira premier realizada no país, onde divulgou que voltará a filmar algumas cenas para o último filme da saga, "Harry Potter e os Talismãs da Morte", Parte II.
Não se sabe especificamente quais serão as cenas que o actor voltará a filmar nem se outros actores também serão chamados para o mesmo.
Relembro também que o epílogo, a última cena da saga no cinema, vai voltar a ser filmada em Dezembro, uma vez que David Heyman, depois de visualizar a cena, acho-a demasiado rápida.
Continuem atentos ao HW para mais informações!
Fonte: Oclumência
Em baixo, podem ler o que disse o actor:
“Tem sido muito difícil, porque não posso parar essa minha situação. Além da prótese facial, a minha personagem também tem os dentes falsos. Quando todos tinham uma pausa para o almoço, eu não conseguia comer. Pelo menos eu podia ir ao banheiro, eles deixaram um espaço na minha roupa para que eu pudesse tirá-la na hora.”
Fonte: Oclumência
TM - Parte I: Lucro da Bilheteira Mundial já chegou aos $363,532,000!
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
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Com a estreia mundial de TM, Parte I há exactamente uma semana, o filme já arrecadou, por todo o mundo, $363,532,000, sendo que deste dinheiro os Estados Unidos da América e o Canadá arrecadaram U$158.532.000.
Nos dois países anteriormente referidos, 'Talismãs da Morte', Parte I chegou mesmo a ultrapassar, na quarta-feira, 24 de Novembro, o novo filme animado da Disney, "Tangled", arrecadando, apenas nesse dia, mais U$14 millhões de dólares para o penúltimo filme Potteriana.
Neste fim-de-semana, o penúltimo filme da saga poderá mesmo chegar 550 milhões de dólares, uma vez que nalguns países o filme apenas estreia hoje e nos Estados Unidos da América hoje é feriado.
No domingo devem de surgir novos valores sobre o lucro da bilheteira mundial de "Harry Potter e os Talismãs da Morte", Parte I, portanto, fiquem atentos ao HW para mais informações!
Fonte: Oclumência
A actriz está a concorrer contra outros actores conhecidos como Kristen Stewart, Robert Pattinson (Cedric Diggory em 'Cálice de Fogo'), Vanessa Hudgens e Zac Efron.
Relembro que Emma Watson é reconhecida pelo grande público essencialmente pelo seu trabalho em todos os filme da saga Potteriana, apesar de ter feito outros trabalhos em cinema.
Esperemos que a penúltima adaptação da saga, "Harry Potter e os Talismãs da Morte", Parte I, filme estreado há apenas uma semana em todo o mundo ajude a actriz a vencer o 'People Choice Awards 2011'.
Podem votar na actriz clicando AQUI!
Fonte: Oclumência
Tom Felton foi entrevistado no México, enquanto que Matthew Lewis foi entrevistado em S.Paulo, no Brasil, na primeira premier da saga Potteriana realizada naquele país. Em baixo, ficam os links para visualizarem as entrevista, sendo que a entrevista a Matthew, constituída por três partes, apenas tem disponível, para já, as duas primeiras partes:
- Entrevista a Tom Felton (Draco Malfoy) realizada no México: Visualizem clicando AQUI!
- Entrevista a Matthew Lewis (Neville Longbottom) realizado no Brasil: Visualizem a PRIMEIRA PARTE; SEGUNDA PARTE e terceira parte.
Continuem atentos ao HW para mais informações!
Fonte: Oclumência
NOTA: A notícia será actualiza assim que a terceira parte da entrevista a Matthew Lewis for divulgada, o que deverá acontecer amanhã, sexta-feira, dia 26.
'Talismãs da Morte', Parte I é o filme que está em cartaz nos nosso cinemas mais visto, sendo seguido pelo «Saw 3D», com 41.838 mil espectadores. A receita de bilheteira da penúltima aventura do "Eleito" e companhia é, para já, de 939 mil euros.
TM, Parte I está a revelar-se também um sucesso no nosso país, tal como no resto do mundo!
Continuem atentos ao HW para mais informações sobre o assunto!
Fonte: TVI 24 e RTP1
TM - Parte I: David Yates comenta Cena da luta entre trio e devoradores da morte no café de Londres!
Com a duração de 2 minutos e 55 segundos, basta clicarem AQUI para rever - isto para quem já assistiu a TM, Parte I no cinema - a cena enquanto ouvimos o comentário do realizador, encontrando-se traduzida para Português do Brasil.
Fonte: Oclumência
TM - Parte II: Emma Watson comenta cena adicionada em que Ron e Hermione fogem de Nagini na Batalha de Hogwarts!
[Notícia contém SPOILERS]
A Warner Brothers Pictures, empresa cinematográfica responsável pelos filmes da saga divulgou recentemente várias entrevista ao elenco Potteriano, durante a divulgação e promoção do penúltimo filme da saga, "Harry Potter e os Talismãs da Morte", Parte I, cuja data de estreia, em Portugal, foi há exactamente uma semana atrás, a 18 de Novembro.
Numa destas entrevistas ao elenco, destaca-se alguns comentários feito por Emma Watson, a actriz que interpreta a co-protagonista Hermione Jean Granger sobre o último filme da saga, "Harry Potter e os Talismãs da Morte", Parte II, especificamente sobre uma cena adicionada, ou seja, uma cena que não está no sétimo livro, escrito por J.K.Rowling.
A cena, segundo o que Emma divulgou, está inserida na Batalha Final de Hogwarts, e envolve Hermione Granger, a sua personagem e Ron Weasley, personagem interpreta por Rupert Grint e ambos correm numa escada, para fugir de Nagini, a cobra de Lord Voldemort.
Em baixo, podem ver o que diz a actriz:
"Eu tinha que correr para cima e para baixo pelas escadas de Hogwarts umas cem milhões de vezes. Estava com medo de partir cabeça em algum lugar. Não consigo esperar para ver todo o filme e espero que seja realmente bom. Há uma grande cena em que Ron e eu somos perseguidos pela Nagini."
Esta cena poderá "destruir" um pouco da história de TM, Parte II, uma vez que Lord Voldemort, no livro escrito por J.K.Rowling protege Nagini a todo o custo, uma vez que ela é um horcruxe.Para quem já leu o livro, sabe que a cobra é morta por Neville Longbottom, quando todos pensam que Harry está morto.
Continuem atentos ao HW para mais informações sobre TM, Parte I e II!
Fonte: Oclumência
TM - Parte II: Tom Felton também filmará novamente epílogo em Dezembro!
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
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Relembro que David Yates, realizador dos filmes da saga Potteriana decidiu voltar a filmar o epílogo, cena que encerrará a saga no mundo da 7ºArte, por achar que a cena ficou demasiado rápida.
Em baixo, podem ver o que Tom Felton disse na entrevista:
"Eu já sabia que Daniel, Rupert e Emma foram chamados e eu estava achando engraçado, porque fiquei zoando que “ah… eu só apareço na primeira tomada então não precisarei voltar e fazer tudo de novo.”, e aqui estou eu comendo minhas próprias palavras e tendo que voltar e refazer. Eles só querem mesmo capturar alguns ângulos de câmeras a mais."
Provavelmente, além de Tom, Daniel, Rupert e Emma, outros actores do elenco principal que participam no epílogo, como é o caso de Bonnie Wright, interprete de Ginny Weasley, filmarão em Dezembro.
Continuem atentos ao HW para mais novidades!
Fonte: Oclumência
O TOP 250 do IMBD são os 250 melhores filmes, apurados através dos votos dos visitantes e TM, Parte I encontra-se, neste momento, no 203º lugar, com uma média de 8.3 em 23 mil votos.
Com tão poucos dias em exibição por todo o mundo, 'Talismãs da Morte', Parte I tem boas hipóteses de ainda subir neste Top 250, uma vez que também tem recebido críticas positivas em revistas, jornais e sites por todo o mundo.
Continuem atentos ao HW para mais informações!
Fonte: Oclumência
No penúltimo filme da saga, "Harry Potter e os Talismãs da Morte", Parte I uma das cenas que mais chocou e emocionou os fãs foi a morte de Dobby, o pequeno elfo-doméstico.
Após a estreia de 'Talismãs da Morte', Parte I vários fãs espalhados por todo o mundo deixaram as suas mensagens no site Twitter com a tag "Dobby" e frases dita pelo pequeno elfo-doméstico no filme, como é o exemplo de “This is a beautiful place to be with friends” e “Dobby never meant to kill. Dobby only meant to maim. Or seriously injure” foram re-twittadas a cada minuto.
A tag "Dobby" chegou mesmo a superar outras tags relacionadas com a saga Potteriana, como "harrypotter" e "hp7".
A personagem é adorada de tal maneira pelos fãs da saga que houve quem pedisse um filme ou um livre inteiramente dedicado ao pequeno elfo livre, que tanto ajudou o 'Eleito'.
"Aqui Jaz Dobby, um Elfo Livre".
TM - Parte I: James e Oliver Phelps, Mark Williams e Clémence Poesy falam sobre as suas cenas favoritas no filme!
Entre outros assuntos, os actores falaram sobre a sua cena favorita no penúltimo filme da saga, "Harry Potter e os Talismãs da Morte", Parte I, filme que estreou na passada quinta-feira, dia 18, em Portugal.
James Phelps, o actor que interpreta Fred Weasley disse que a sua cena favorita em TM, Parte I foi os 7 Potters, enquanto que o seu irmão gémeo adorou a cena em que a sua personagem, George Weasley, fica sem uma das orelhas, uma vez que lhe adorou filma-lá.
Para Mark Williams a sua cena favorita é que encerra a Parte I: o momento em que Lord Voldemort rouba a Varinha do Sabugueiro do túmulo de Albus Dumbledore Dumbledore. O actor acha que este foi o momento ideal para a separação dos filmes.
Por fim, Clémence Poesy, o novo membro da família Weasley declarou ter gostado especialmente de uma das cenas adicionadas a TM, Parte I: a dança de Harry e Hermione.
Em relação a saga Potteriana, e questionados sobre a possibilidade de J.K.Rowling futuramente escrever mais algum livro, os Gémeos Phelps achariam interessante que a escritora Inglesa escrevesse um livro só com as invenções divertidas das suas personagens ou um que retratasse o mundo magico antes de Harry Potter existir, nos primórdios.
Mark William também falou sobre os pontos em que se identifica com Mr.Weasley, como é o exemplo de querer saber como funcionam os “artefactos Muggles”. O actor confessou que ao ler o livro, se imaginou no lugar do personagem, devido as suas semelhanças físicas e psicológicas. Disse que sempre quis interpretar esse papel e que o seu desejo foi realizado.
Para verem mais fotografias deste, além da que se encontra no início desta notícia, cliquem AQUI!
Fonte: Oclumência
Informações curiosas, não acham?!
Para quem já viu 'Talismãs da Morte', Parte I, qual a vossa cena favorita? Concordam com os actores?
Acham que seria interessante J.K.Rowling escrever um livro sobre as invenções do Gémeos Weasley ou os primórdios do Mundo Mágico?
Deixem a vossa opinião nos comentários ou no "Três Vassouras", a chat box do HW!
TM - Parte II: Nova entrevista de David Heyman mostra fotografia de Ron e Hermione na 'Câmara dos Segredos'!
Curiosamente, no local onde o produtor da saga é entrevistado estão afixadas várias fotografias na parede dos dois últimos filme da saga, e é neste mesmo local que vemos uma fotografia inédita da Parte II de TM: Ron e Hermione, os co-protagonistas, na Câmara dos Segredos, onde dão o primeiro beijo e começam a namorar.
O vídeo, com a duração de 44 segundos pode ser visualizado, em baixo, sendo que a fotografia de Ron e Hermione está marcada:
Foram ainda divulgados mais dois vídeos!
Um dos vídeos, divulgado do Especial Britânico "Por Trás da Magia" mostra uma cena cortada de "Harry Potter e os Talismãs da Morte", Parte I, mais especificamente quando Hermione dança com Victor Krum no casamento de Bill e Fleur:
O segundo vídeo, divulgado na Edição Definitiva do quarto filme da saga, "Harry Potter e o Cálice de Fogo" mostra uma tentativa de Rupert e Emma para filmar o beijo entre Ron e Hermione na Câmara dos Segredos:
Continuem atentos ao HW para mais novidades sobre "Harry Potter e os Talismãs da Morte", Parte I e II!
Fonte: Oclumência
Com a direcção a cargo de Guilherme Del Toro, este remake é feito numa versão sombria de Peter Pan, em que o Capitão Gancho é um assombrado ex-investigador policial que persegue um sequestrador de crianças.
Continuem atentos ao HW para mais informações!
Fonte: Oclumência
TM - Parte I: DVD terá 12 a 15 minutos de cenas cortadas, segundo David Yates!
terça-feira, 23 de novembro de 2010
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O Realizador ainda falou de uma cena cortada, em que Ron ensina Hermione como atirar uma pedra para o lago, fazendo-a bater na água. Esta cena foi retirada por mostrar um clima demasiado alegre e Yates queria mostrar momentos mais tensos entre o trio protagonista, uma vez que este filme é mais obscuro.
Fonte: Oclumência
Continuem atentos ao HW para mais informações sobre a saga Potteriana!
Tal como aconteceu quando estreou o sexto filme da saga Potteriana, agora que o penúltimo filme, "Harry Potter e os Talismãs da Morte", Parte I já se encontra em exibição em todas as salas de cinema do nosso país, os visitantes do HW e fãs da saga têm a oportunidade de ver a sua própria crítica publicada no blog!
Para tal, basta elaborarem um pequeno texto crítico sobre o filme e enviarem-na para um dos e-mails do HW: hogwarts.world.hp@hotmail.com ou hogwarts.world.hp@gmail.com.
O e-mail deverá de conter o vosso nome - que pode ser fictício ou original - e a crítica, sendo que esta, independentemente do tamanho, não deverá de estar anexada em nenhum documento. No final, também devem de dar uma nota ao filme - de 1 a 10, sendo que 10 é a nota máxima.
Em breve, também encontrarão a minha crítica publicada!
ESCREVAM, OPINEM E SEJAM VERDADEIROS CRÍTICOS DA 7ºARTE!
"Você tem que abraçar a totalidade da sua maldade. Ele é como o diabo.”
O actor também declarou que os dois últimos filme da saga, "Harry Potter e os Talismãs da Morte", Parte I e II são os seus preferidos entre todos da saga, pois ambos permitiram que fosse revelada toda a maldade de Voldemort.
Revelou ainda que durante as filmagens tinha de acordar as 5 e meia da manhã, uma vez que a caracterização da sua personagem demorava 2 horas e meia, mas que todo este tempo de caracterização até o ajudava a "entrar" na personagem:
“Isso ajuda a localizar quem você está interpretando. Você se olha no espelho, vê este rosto e diz ‘eu sei quem eu sou’.”
Fonte: Oclumência
Continuem ligados ao HW para mais informações!
Já em 2006, existiram rumores sobre a saída da actriz da saga, que queria entrar na Universidade e não conseguia estudar para os exames de acesso devido as filmagens, na altura, de "Harry Potter e a Ordem da Fénix". No entanto, toda a situação se resolveu porque a Warner Brothers Pictures, empresa cinematográfica responsável pelos filmes da saga acedeu a fazer um novo calendário de filmagens.
A actriz mostrou-se muito grata para com a WB. Pictures e claro, muito feliz por ter podido continuado na saga:
“Eu provavelmente teria sido considerada uma inimiga pública nº 1. Não teria sido muito popular. Acho que seria muito difícil assistir aos filmes e não fazer parte deles. As coisas certamente teriam sido mais fáceis. Teriam sido, talvez, menos agitadas. Mas eu definitivamente tomei a decisão certa!”
“Na minha vida tento sempre tomar decisões baseando-me no que é melhor para mim e só quero manter-me fiel a mim própria. Foi possível remarcar as filmagens e tive uma luta entre mãos, para ter a certeza que conseguia ingressar na universidade e fazer os meus exames, porque o calendário que fizeram para mim não me permitia fazer nada disso e eu não estava preparada para deixar passar em branco a situação.”
“Mas, [os estúdios] permitiram que fosse possível mover o calendário de Harry Potter para depois dos exames, o que foi fantástico. Tudo se resolveu. Senti-me bastante afortunada. Os estúdios da Warner Bros. foram sempre me apoiaram bastante nisto de continuar a minha educação. Estou muito agradecida.”
Como todos sabem, actualmente Emma Watson frequenta pelo segundo ano consecutivo a Universidade de Brown, nos Estados Unidos.
Fonte: Oclumência e MSN
TM - Parte I: Três dias de exibição arrecadaram $330 milhões de dólares nas bilheteiras de todo o mundo!
Com apenas três dias de exibição, "Harry Potter e os Talismãs da Morte", Parte I já soma $330 milhões de dólares nas bilheteiras de todo o mundo! Destes $330 milhões de dólares, $125,120,000 correspondem ao arrecadado no Canadá e nos Estados Unidos da América e $205,000,000 ao que foi arrecadado no resto do mundo, incluindo Portugal.
TM, Parte I torna-se, assim, o filme da saga Potteriana até agora com a maior abertura de final de semana!
Continuem atentos ao HW para mais informações!
Fonte: BoxOfficeMojo
Após a estreia de 'Talismãs da Morte', Parte I na passada quinta-feira, dia 18, esta é a oportunidade de verem ou reverem o quinto filme da saga.
"...As aulas de Dolores Umbridge deixam os jovens feiticeiros incapazes de se defenderem das forças que ameaçam a comunidade... e Harry vai ter de os ajudar""Ao regressar para o quinto ano em Hogwarts, Harry descobre que a maioria da comunidade de feiticeiros não acredita no seu encontro com Lorde Voldemort. Com o receio de que o Reitor Albus Dumbledore esteja a mentir sobre Voldemort para minar o seu poder, o Ministro da Magia, Cornelius Fudge,nomeia uma nova professora de Defesa contra as Artes Negras para vigiar Dumbledore e os estudantes de Hogwarts. Mas as aulas de Dolores Umbridge deixam os jovens feiticeiros incapazes de se defenderem das forças que ameaçam a comunidade... e Harry vai ter de os ajudar."
A TODOS, DESEJO UMA BOA SESSÃO!
Entrevista de Mário Augusto ao trio protagonista para o programa Português Cinemax!
sábado, 20 de novembro de 2010
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Os actores falaram sobre a saga Potteriana e o impacto que teve na vida de cada um, agora que, 10 anos depois, as filmagens terminaram.
Em baixo, podem ver a entrevista:
Continuem atentos ao HW para mais informações sobre a saga Potteriana!
Agora, foi a vez da SIC, terceiro canal Português de realizar uma pequena reportagem sobre a estreia do filme e também uma entrevista á Eduardo Serra.
A Reportagem sobre o filme, para além de incluir os trailers já conhecidos do grande público, também contém entrevistas a J.K.Rowling, autora da saga de livros Potteriana, Daniel Radcfliffe (Harry Potter) e Emma Watson (Hermione Granger) na Premiere realizada na passada segunda-feira em Nova Iorque, E.U.A.
Podem ver o vídeo, em baixo:
A entrevista ao Português Eduardo Serra, Director da Fotografia de TM, Parte I e II é semelhante à realizada pela RTP1, mas também pode ser visualizada, em baixo:
Continuem atentos ao HW para mais informações sobre 'Talismãs da Morte', Parte I!
O vídeo, que tem a duração de 1 minuto e 20 segundos, mostra algumas cenas inéditas do filme, para quem ainda não teve a oportunidade de ir ver ao cinema, de acordo com a música da banda sonora que está a ser tocada.
Em baixo, podem ver o vídeo:
Também estão disponíveis as opções de download:
Alta Definição:
quicktime (.mov): 1080p, 720p, 480p
windows media (.wmv): 1080p, 720p, 480p
Assistir Online:
windows media (.asx): Grande, Médio, Pequeno
Qualidade Normal:
flash (.flv): Grande, Médio, 480p
quicktime (.mov): Muito Grande, Grande, Médio, Pequeno
ipod (.m4v): Médio
Continuem atentos ao HW para mais informações sobre TM, Parte I!
Fonte: Oclumência
Na ante-estreia realizada nos E.U.A. 'Talismãs da Morte', Parte I arrecadou US$24 milhões, sendo assim o terceiro filme que vendeu mais bilhetes em sessões à meia-noite, ficando apenas atrás dos dois filmes da saga Crepúsculo, "Lua Nova" (US$26 milhões) e Eclipse (US$30 milhões).
Mesmo assim, TM, Parte I ultrapassou o sexto filme da saga, "Harry Potter e o Príncipe Misterioso", que em Julho do ano passado arrecadou US$22 milhões e ainda outros filmes de sucesso, como é exemplo "Batman: O Cavaleiro das Trevas" ( arrecadou US$18 milhões) e "Star Wars 3" ( arrecadou US$17 milhões).
Dados mais recentes mostram que "Harry Potter e os Talismãs da Morte", Parte I conseguiu, no seu primeiro dia de cartaz - e também já incluindo as sessões da meia-noite - arrecadar $61,150,000! A bilheteira internacional ainda não foi actualizada mas para já é a maior bilheteira de abertura da saga Potteriana, ultrapassando o quinto e sexto filme da saga, "Harry Potter e a Ordem da Fénix" e "Harry Potter e o Princípe Misterioso", respectivamente.
Continuem atentos ao HW para mais informações sobre "Harry Potter e os Talismãs da Morte", Parte I!
Fonte: Oclumência
A crítica, realizada pelo Cineweb crítica, sobretudo, as cenas da floresta, considerando-as “desnecessariamente longas, sem que muito aconteça”. Mas ainda assim, a animação que vemos quando o "Conto dos Três Irmãos" está a ser lido por Hermione é elogiado.
Em baixo, podem ler esta crítica:
"O que é pior: enfrentar Voldemort ou a ebulição dos hormônios da adolescência? Para Harry Potter e sua turma, ambas as tarefas se mostram árduas. No sétimo – e penúltimo (ufa!) – filme da série, Harry Potter e as relíquias da morte – Parte 1, o bruxo completa 17 anos e está a um passo de entrar para o mundo adulto. Mas, antes disso, ao lado de seus melhores amigos, Ron e Hermione, precisa superar crises internas e externas.Fonte: Oclumência
A descoberta do amor – não da sexualidade, pois, no filme, os personagens são assexuados, afinal, essa é uma franquia também voltada para o público infantil – é complicada e envolve todos os problemas que os não-bruxos – também conhecidos como trouxas, – enfrentam, como a insegurança, o ciúmes e a rivalidade. Ao longo dos quase 10 anos que se passaram desde o primeiro filme, Harry Potter e a Pedra Filosofal, vimos os atores se transformarem de crianças em adultos, assim como seus personagens criados pela escritora inglesa J. K. Rowling.
Em Harry Potter 7.1, o roteirista Steve Kloves, adaptando a série pela sexta vez, centra o foco na ação. O filme é correria do começo ao fim, sem muito espaço para explicações ou desenvolvimentos. A espinha dorsal é, como em toda a série, o jovem bruxo fugindo do lorde das trevas.
O mundo mágico está um caos, porque Voldemort está matando indiscriminadamente – ele também assassina trouxas. Harry é a causa disso e, como se antecipou desde o começo, o embate entre os dois personagens deve ser o clímax da série, prevista para acabar em meados de 2011, com Harry Potter e as relíquias da morte – Parte 2.
Harry é perseguido e, com a ajuda do polissuco, consegue fugir e se esconder na casa de Ron. Porém, durante um casamento, ele é encontrado e os Comensais da Morte têm a ordem de levá-lo vivo. A única chance de escapar ileso é destruindo as Horcruxes, que parecem ser o segredo do poder de Voldemort.
A única explicação para a divisão do livro em dois filmes está na possibilidade da Warner – estúdio produtor e distribuidor das adaptações – faturar em dobro. Em filmes anteriores acontecimentos e personagens foram sacrificados para que a trama do livro coubesse num filme de cerca de duas horas. Aqui, não se justifica alongar cenas e acontecimentos para gerar dois longas, em outras palavras, bilheteria em dobro.
Harry, Hermione e Ron fogem e se escondem em florestas na maior parte do tempo. As cenas são desnecessariamente longas, sem que muito aconteça. Eles conversam, leem e discutem o presente e o futuro. E David Yates – que dirige a série pela terceira vez – não se esforça muito para tornar o falatório mais atraente em termos visuais. Exceto por uma cena em animação, o longa segue o padrão dos filmes anteriores com alto orçamento, baixa criatividade e muita explicação.
Yates, ao contrário de Alfonso Cuarón, que assina o terceiro filme, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, faz um filme desprovido de personalidade, limitando-se a traduzir em imagens tudo o que já está descrito em detalhes no filme. Como diretor contratado, Yates se limita a não estragar a história, mas sem a preocupação de imprimir uma assinatura pessoal.
Harry Potter 7.1, como era de se esperar, termina numa cena de suspense, deixando um gancho para o próximo filme. Agora, só resta esperar pelo capítulo final, prometido para o ano que vem, quando Harry Potter e sua turma encontrarão um merecido descanso depois de tantas batalhas."
David Yates fala sobre a possibilidade de realizar filme inspirado em "Os Contos de Beedle, O Bardo"!
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
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comentários
Uma destas questões foi sobre o livro de Contos Infantis escrito por J.K.Rowling "Os Contos de Beddle, O Bardo" e a possibilidade da realização de um filme inspirado no mesmo:
Há alguma possibilidade de uma adaptação cinematográfica de Os Contos de Beedle, o Bardo?
Oh, wow, essa é uma grande idéia. De fato, acho que é uma maravilhosa idéia. Creio que Jô deverá dar seu completo consentimento a respeito e estou seguro de que se esta falando ou concebendo esta idéia no estúdio. Honestamente, estou concentrado em que a segunda parte fique pronta e logo terei um descanso.
Depois me desviarei um pouco do mundo mágico, pois venho fazendo-o por 5 anos e meio, assim que provavelmente buscarei fazer algo completamente diferente.
Quererá isto dizer que no futuro, e após o encerramento dos filmes em Julho de 2011 com a estreia de TM, Parte II, voltaremos ao cinema para ver algo relacionado com a saga Potteriana? Esperemos que sim!
Continuem atentos ao HW para mais informações!
Acabei de adicionar uma nova sondagem ao Hogwarts World:
O que acharam de 'Talismãs da Morte', Parte I:
Adorei! O melhor filme da saga até agora...
Muito Bom, mas não é o meu preferido
Está bom, mas esperava melhor
Não gostei
Uma desilusão...
A votação encerra a 31 de Janeiro de 2011!
VOTEM!
Eduardo Serra, o Fotógrafo Português e Director da Fotografia dos dois últimos filmes da saga Potteriana, "Harry Potter e os Talismãs da Morte", Parte I e II cedeu, recentemente, uma entrevista ao Jornal de Notícias e à RTP1, onde comentou como foi fazer estes dois trabalhos.
Em baixo, podem ler a entrevista ao Jornal de Notícias:
"Temos todos os brinquedos"
Nesta primeira parte, a história desenrola-se sobretudo fora do ambiente protegido da escola de magia Hogwarts, com Harry Potter e os amigos Ron e Hermione à solta no mundo.
Há grandes planos de paisagens montanhosas, de praia, cidade, florestas densas e negras, um desafio tendo em conta uma produção que vive dos efeitos especiais.
Para Eduardo Serra, trabalhar numa produção como esta, de um grande estúdio, foi "uma coisa única", uma espécie de paraíso para um profissional que é responsável pela imagem de um filme, que conta a história através da luz.
"Tecnicamente há tudo, todas as gruas, todas as técnicas, seja o que for é utilizado, temos todos os brinquedos", disse Eduardo Serra.
A isto junta-se a qualidade humana da equipa técnica e elenco com os quais trabalhou e cujo ambiente considerou familiar. Tudo isso pesou na decisão de entrar na produção.
"Fiz uma coisa diferente"
Quanto à marca que pode ter deixado nos filmes, comparando com todas as outras seis longas-metragens que já estrearam, Eduardo Serra admitiu que tinha pouca margem de manobra para deixar um cunho pessoal.
"Mas parece que o que eu fiz é reconhecido como uma coisa diferente do que havia, [em particular as cenas] das noites em floresta e coisas assim. É o mais pessoal que eu pus ali", defendeu."
A entrevista realizada pela RTP1 encontra-se em formato de vídeo. Podem vê-la, em baixo:
Novo filme de Harry Potter tem português na fotografia
O director de fotografia do novo filme de Harry Potter é o português Eduardo Serra.
A Nona Crítica a 'Talismãs da Morte', Parte I feita pelo site Época considera que o filme "(...) é uma "homenagem aos fãs da série." e elogia a fidelidade para com o livro; direcção; terror; drama e aventura:
"Quando Harry Potter e a pedra filosofal foi lançado nos cinemas em 2001, a adaptação extremamente ingénua e infantilizada da série escrita pela inglesa J.K. Rowling decepcionou muitos fãs. Nos filmes seguintes, apesar da considerável melhora da parte técnica das produções e do amadurecimento dos actores principais, a sensação de que os livros eram muito superiores aos filmes permanecia. A mutilação de trechos vitais da história e a fidelidade questionável à trama do bruxinho que sobreviveu a uma maldição da morte eram algumas das reclamações mais recorrentes. Agora, com Harry Potter e as relíquias da morte – Parte 1, o cinema se redimiu com os fãs da obra de Rowling. O novo filme, dirigido por David Yates, é uma homenagem àqueles que sempre esperavam ver nas telonas o espírito da história da autora. Yates preserva a inventividade do texto de Rowling e consegue captar os valores e dilemas de uma aventura marcada por altruísmo, fé, autossacrifício, coragem e amizade. Relíquias – Parte 1 é uma produção para convertidos, ou seja, é dirigida a quem conhece Harry Potter e seus amigos. Ele promove um encontro entre os personagens e seus admiradores nas salas de cinema. Não há grandes surpresas – as principais são bem-vindas –, muito menos a sensação de que algo está fora de lugar. O filme consegue dosar, na medida certa, ação, drama, romance, comédia e suspense. O ritmo veloz de algumas passagens é intercalado pela calma de outras, numa operação quase que matemática.
A magnitude dos desafios que Harry (Daniel Radcliffe), Rony (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson) têm pela frente é sentida logo no início do filme. Na primeira sequência, vemos Rufo Scrimgeour (Bill Vighy), ministro da Magia, anunciando tempos sombrios em virtude da ascensão de Voldemort (Ralph Fiennes) – a cena faz lembrar filmes como Independence day, quando o presidente dos Estados Unidos anuncia em rede nacional a catástrofe que se aproxima. Em seguida, intercalam-se imagens de Harry, Rony e Hermione se “despedindo” de seus lares. A decisão já está tomada. Para destruir as Horcruxes, objetos que abrigam parte da alma do Lorde das Trevas, e assim aniquilá-lo, precisam abrir mão do convívio daqueles que mais amam. Devem lutar pelo bem maior.
Harry, Rony e Hermione saem então pelo mundo à procura das Horcruxes. Sem a proteção de Dumbledore (Michael Gambon) e caçados por Voldemort, eles precisam enfrentar uma jornada onde seu maior inimigo é o medo de falhar. Nesse contexto, a amizade dos três é colocada à prova e uma confusão de sentimentos ganha destaque – embora tenham poderes mágicos, eles são tão humanos quanto nós. A profundidade do enredo e os conflitos dessa relação geram as cenas mais engraçadas e dramáticas do filme. Emma e Grint brilham. Eles estão maduros em cena, com atuações acima da média. Radcliffe, apesar de estar bem em seu papel, fica em segundo plano em algumas situações. Chega a parecer apagado.
No quesito ação, quando a adrenalina entra em cena, Relíquias – Parte 1 não deixa a desejar. A perseguição promovida pelos Comensais da Morte à Harry Potter nas ruas de Londres faz lembrar filmes do 007. E a invasão ao Ministério da Magia e a luta entre Harry e Nagini, a cobra de Voldemort, são de tirar o fôlego. Que bom que os bruxinhos podem aparatar! Por causa do feitiço que os permite desaparecer de um local e aparecer em outro, conseguem escapar da morte várias vezes. É nessa hora que o poder de convencimento dos efeitos visuais aparece. Sem dúvida, o filme é impecável nesse sentido. O grau de realidade atingido supera o das seis produções anteriores. Aliás, é graças a um excelente recurso gráfico que a história das relíquias da morte é introduzida no filme. Enquanto Harry, Rony e Hermione se veem às voltas com a procura das Horcruxes, descobrem que Voldemort está tentando obter um objeto mágico capaz de torná-lo um bruxo invencível – uma das relíquias. A explicação sobre elas é a passagem mais didática da trama, e talvez a única que ajude aquele que não é versado em Harry Potter a entendê-la.
Relíquias – Parte 1 também não é uma produção para crianças. Yates consegue completar a transição dos bruxinhos do mundo infantil para o mundo adulto, que iniciou em A ordem da fênix, sem dificuldades. Não há pudores nas cenas com tortura, mortes, sangue e nudez.
Ao final do filme, fica a sensação de que Yates foi coerente com a mensagem de Rowling. Ele mantém o caráter episódico da história e faz um filme fiel ao livro. O diretor e seu roteirista, Steve Kloves, não saem muito do trilho, justamente para não desagradar àqueles que esperam do último longa de Harry Potter uma adaptação que faça justiça à grandeza da história. Obviamente, produções cinematográficas devem buscar dar a um texto literário uma roupagem própria. Devem transformar literatura em cinema. Nessa passagem, porém, precisam respeitar a essência da obra original. Em Harry Potter e as relíquias da morte – Parte 1, isso foi alcançado. É pouco provável que não ocorra o mesmo no derradeiro episódio que estreia no ano que vem. Se isso realmente acontecer, fãs como eu ficarão contentes."
A Décima Crítica a TM, Parte I também é positiva, destacando-se, mais uma vez, a grande fidelidade para com o sétimo livro, escrito por J.K.Rowling; a maturidade da trama; a direcção de David Yates, assim como a fotografia, esta última dirigida pelo Português Eduardo Serra:
"Não há dúvidas de que Harry Potter é um fenômeno mundial. Levou milhões de crianças, adolescente e adultos aos livros da britânica J. K. Rowling, aos filmes que reproduziram a série literária e virou um lucrativo produto de marketing. Mas mais do que isso agregou fãs devotos à saga, que cresceram ao lado de Harry e seus amigos, esperando ano a ano pelos novos livros e filmes.
A estreia de hoje nos cinemas mundiais, Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1, é a reprodução cinematográfica de metade do último livro da série e não deixa dúvidas: Harry Potter (Daniel Radcliffe) cresceu e o filme é um (bom) prenúncio do que virá a seguir. Como todos os outros, é fundamental saber de toda história para entender o novo filme. E mais do que isso: tem que estar atento aos detalhes e ter sempre em mente os acontecimentos passados (apesar de que a maioria dos fãs já sabe até dos acontecimentos futuros no filme, pois o último livro foi lançado em 2007).
Harry cresceu, e com ele, seus amigos Rony (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson). E por isso mesmo a narrativa é mais densa, pesada. Aquele menininho órfão de 11 anos em A Pedra Filosofal ainda é o mesmo, mas agora sua batalha para encontrar e destruir as horcruxes e acabar com Lord das Trevas (Ralph Fiennes) está cada vez mais perigosa. As trevas dominam o filme inteiro. Desde o começa do longa o clima de tensão é evidente, seja na reunião de Voldemort (que se encontra bem sorridente) e na investida dos aurores e amigos de Harry para levá-lo a um lugar seguro. O diretor David Yates tem realizado um ótimo trabalho captando o espírito mais sombrio e aterrorizador da história, em que, desde o quinto filme, A Ordem da Fênix, ele fez de Harry (assim como o fez Rowling) um adulto.
O filme se mostra exatamente o que parecia ser: um prenúncio do que virá na segunda parte. Por vezes é um pouco lento, com seus tons reflexivos e emotivos, mas tudo para contrabalançar com o terror que envolve toda a trama, com as investidas de Nigini, a cobra de Lord Voldemort, os ataques de Bellatrix (a sempre ótima Helena Broham Carter) e, claro, a rápida luta com Voldemort. Mas apesar de conter poucas e ligeiras cenas de ação em relação aos outros filmes, Harry Potter e as Relíquias da Morte vai além da ficção mágica e surge então um tom mais realista – seus personagens são cada vez mais humanos, os sentimentos estão mais à flor da pele e os seres encantados são cada vez mais fáceis de absorver durante a trama.
Por isso mesmo o filme é um dos mais fiéis ao livro, que vai, ao poucos, ganhando mais cenas de ação, mas sem nunca deixar aquele aspecto sombrio de lado. Mas a verdade é que são quase duas horas e meia de filme que não chegam a cansar o expectador (talvez se o 3D fosse utilizado isso acontecesse).
Sempre em climas dramáticos, Yates soube como quebrar o gelo em várias cenas, com as piadas no mundo dos trouxas e dos gêmeos Fred e Jorge, e até com cenas novas, que vão costurando a trama e caracterizando os sentimentos dos personagens. A fotografia dá o tom certo ao filme, aliada à direção de arte e à trilha eletrizante. A cena em que Hermione conta a história dos Três Irmãos e das Relíquias da Morte, é muito bem feita, utilizando um modo narrativo até então nunca empregado na série (melhor não falar para não estragar a surpresa).
São tempos difíceis para Harry Potter. Ele terá que enfrentar Voldemort de qualquer jeito. Se Hogwarts e seus vários personagens/alunos/professores, a família Dursley e todas as tramas paralelas são deixadas para trás no filme, o trio de amigos Harry-Ronie-Hermione ganha o maior destaque em todos os longas da série.
Apesar de muito fiel ao livro e da acertada divisão do livro em dois filmes, Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 deixa muitas, muitas pontas soltas. Mas parece que tinha que ser assim. Pois a segunda parte, que só chega aos cinemas em junho de 2011, dará conta de acabar de vez com a história e explicar todas as dúvidas que a Parte 1 deixou – a não ser, é claro, aquelas que a própria Rowling deixou pendentes."
Durante o dia de hoje, e com a estreia de 'Talismãs da Morte', Parte I a chegar a todos os cantos do mundo, foram divulgadas duas novas críticas - a Décima Primeira e Décima Segunda:
Crítica do blog Cinema em Cena
"A saga (aqui, sim, o termo se aplica) Harry Potter teve início de maneira tão inocente que seu público-alvo abrangia espectadores que iam dos 5 aos 100 anos de idade. Embora já lidassem com a ameaça representada por Lorde Voldemort, os primeiros filmes investiam num tom leve e brincalhão, como se buscassem nos assegurar de que nada de grave poderia realmente acontecer aos personagens – e, assim, ver a irmã de Tio Válter inchando como um balão ou acompanhar uma agitada partida de quadribol eram eventos tão relevantes para a trama quanto os planos de Você-Sabe-Quem. Isso, porém, ficou para trás e, neste sentido, Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1 é tão recomendado para um espectador de 5 anos de idade quanto O Exorcista, já que sua narrativa já é iniciada com notícias sobre famílias trouxas assassinadas e logo traz imagens perturbadoras de um cadáver com os olhos abertos e prestes a ser devorado por uma cobra gigantesca, garantindo anos de terapia para a pobre criança que entrou no cinema esperando ver bruxinhos rindo de uma poção mal preparada.Completamente mergulhado num tom sombrio e tenso desde os primeiros segundos de projeção, Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1 (de agora em diante, Harry Potter 7.1) se passa em um mundo em guerra: cruzando a fronteira entre o mundo mágico e aquele habitado pelos trouxas, as maquinações de Voldemort (Fiennes) já atingem os humanos, obrigando a jovem Hermione (Watson), por exemplo, a apagar a memória dos pais e qualquer traço de sua própria existência a fim de protegê-los, ao passo que os cruéis tios de Potter (Radcliffe) finalmente têm seus piores temores sobre os bruxos confirmados ao serem obrigados a fugir rapidamente da casa na qual viveram por décadas. Assumindo o controle do Ministério da Magia, os Comensais da Morte agem como todos os ditadores que assumem através de um golpe de Estado, insistindo em assegurar a população de que tudo continuará a funcionar normalmente enquanto usam a força para suprimir qualquer oposição, empregando ainda a mídia como forma de repugnante propaganda. Perseguidos e amedrontados, Harry, Hermione e Rony (Grint) decidem então que a única chance que possuem reside na destruição das horcruxes que contêm pedaços da alma de seu inimigo e, assim, partem em busca dos objetos numa missão arriscada e exaustiva.Mais uma vez adaptado por Steve Kloves a partir do livro de J.K. Rowling, o roteiro cria uma atmosfera de desconfiança e paranóia que obriga os heróis a se certificarem constantemente de que aqueles que os cercam são realmente seus amigos através de perguntas específicas sobre experiências em comum – e a impecável fotografia de Eduardo Serra salienta este clima tenebroso através de uma paleta dessaturada que ora investe no cinza, ora no preto mais impenetrável – e o uso de locações desoladas e com ar pós-apocalíptico ressaltam a ameaça de um mundo controlado por Voldemort. Além disso, a câmera inquieta confere um tom realista à narrativa, que, ao empregar os termos fantasiosos criados por Rowling de maneira casual, como se fossem detalhes do cotidiano (“Accio!”, “estrunchou”), é hábil ao transformar o universo bruxo em algo absolutamente verossímil.Esta, aliás, revela-se a grande contribuição do cineasta britânico David Yates para a série desde que a assumiu em A Ordem da Fênix: especialista em obras de fundo político, o diretor parece encarar a franquia Harry Potter como uma oportunidade de usar a fantasia para desenvolver temas mais profundos e, assim, quando vemos o trio principal sendo atacado em uma lanchonete, Yates roda a cena como se esta trouxesse um atentado político comum, extraindo tensão da emboscada armada por dois fundamentalistas sonserianos – e a maior evidência das sérias intenções do realizador pode ser encontrada no desfecho da cena, quando uma garçonete trouxa sai da cozinha e encontra o caos: em vez de usar o choque da moça como piada (algo Chris Columbus, por exemplo, faria sem hesitar), o britânico imediatamente a leva a fugir do local apavorada, já que aquela situação não é algo que deva ser tratado como fonte de alívio cômico.Com longas passagens silenciosas que trazem os personagens tomados pelo cansaço ou pela pura depressão, Harry Potter 7.1 é também o primeiro filme da série a conseguir evitar completamente o tom episódico, sendo bem sucedido na complicada tarefa de ilustrar com eficiência a passagem dos meses e a extensão da jornada empreendida pelos heróis – e reclamar da “lentidão” da narrativa, neste caso, seria apenas um atestado da mais absoluta incapacidade de compreender as necessidades do projeto, exigindo ação inconseqüente de uma obra mais preocupada em retratar o desgaste de seus protagonistas.Beneficiado pelo sempre brilhante design de produção de Stuart Craig, o longa emprega os grandiosos cenários não só para construir um mundo mágico convincente, mas também para evocar seus aspectos mais sombrios – e, neste sentido, a seqüência que se passa no Ministério da Magia se destaca ao trazer vários ambientes que, mesmo exibindo estilos radicalmente diferentes, mostram-se coesos em seu tema principal (os tons escuros baseados no preto, no dourado e no roxo) e na inquietação que provocam (como o tribunal que parece composto de vários caixotes empilhados, massacrando o réu em seu centro). Além disso, Craig e sua equipe merecem aplausos pela atenção conferida aos detalhes, como ao trazer o gabinete de Dolores Umbridge (Staunton) escuro como todo o resto do Ministério, mas ainda assim exibindo vários dos objetos de decoração que se encontravam presentes em sua rosada sala em Hogwarts.Contando com efeitos visuais bem mais eficientes do que aqueles vistos no início da série, Harry Potter 7.1 finalmente traz o elfo Dobby (e também seu congênere Monstro) como uma criatura convincente e capaz, por isso mesmo, de protagonizar o momento mais tocante da projeção. Da mesma forma, David Yates consegue extrair tensão a partir do simples posicionamento de sua câmera, como ao enfocar Harry, Hermione e Rony a partir de ângulos mais elevados, deixando-os menores e mais vulneráveis, ou ao trazer Dolores Umbridge vista a partir de um ângulo baixo, tornando-a mais ameaçadora – e se isto não é particularmente sofisticado como linguagem, é eficaz o bastante para passar a mensagem que o diretor tem em mente.Sempre enriquecido por um elenco que inclui vários dos nomes mais relevantes do cinema britânico, o filme traz, como novidade, o escocês Peter Mullan como um ameaçador Comensal da Morte e Rhys Ifans como o pai de Luna Lovegood – um sujeito que oscila entre o hippie e o ativista político de forma curiosa. E se Ralph Fiennes continua corretamente ameaçador como Voldemort, Radcliffe mais uma vez é bem sucedido ao retratar o peso experimentado por Harry diante de sua perigosa jornada, ao passo que Rupert Grint deixa de lado as gracinhas de Ron ao trazê-lo tão farto de todas as tragédias que testemunhou ao longo dos anos que parece prestes a deixar a raiva dominar suas ações, mostrando-se tentado até mesmo a executar seus inimigos. Mas é Emma Watson quem, pela primeira vez na série, realmente se mostra encarregada de carregar o peso dramático da narrativa nas costas desde sua primeira cena, provando que a segurança trazida pelos anos a afastou daquela atriz-mirim engraçadinha que tendia ao overacting em todas as suas cenas. Aliás, é a dinâmica estabelecida entre estes três últimos que serve como fio condutor do filme – e Yates demonstra conhecer bem os personagens ao incluir, no meio da projeção, uma cena belíssima que, enfocando uma dança de Harry e Hermione, revela-se doce e triste ao trazer dois jovens buscando desesperadamente alguma fuga momentânea de uma realidade dura demais para ser encarada continuamente.Fugindo do padrão do restante da série ao incluir uma espécie de interlúdio que, através de uma animação estilizada, nos apresenta a uma fábula que desempenha papel importante na narrativa, Harry Potter 7.1 pode ser perfeitamente resumido através do plano que traz Hermione com as mãos sujas de sangue enquanto evoca, assustada, feitiços que possam proteger seus amigos – uma imagem bastante distante daquelas que traziam a menina como uma caxias que só pensava em tirar boas notas em Hogwarts (que, aliás, nem é vista neste filme). É natural, portanto, que logo no início do filme Harry surja revisitando com um ar nostálgico o famoso “armário sob a escada” no qual viveu apertado durante 11 anos – e embora o rapaz não diga nada, não é absurdo supor que, de certa forma, esteja constatando que aquela talvez não tenha sido uma época tão ruim quanto supunha."
Crítica em vídeo de Isabela Boscov para a Revista Veja:
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Fonte: Oclumência
